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Rui Costa decidirá se constrói Centro de Convenções no Comércio após decisão da Marinha de sair

Rui Costa e o longo caminho para o Centro de Convenções no Comércio

O governador Rui Costa terá um caminho de, pelo menos, quatro passos pela frente se, de fato, quiser construir um Centro de Convenções no Comércio, na área onde hoje está o Grupamento de Fuzileiros Navais, após a Marinha aceitar sair dali.

O primeiro não deve ser dificultoso, já que segundo Ricardo Saback, à frente da regional da Superintendência de Patrimônio Público da União (SPU), “o orgão só formaliza” acordos entre partes, adequando à Legislação. Ou seja, não emite parecer pelo ‘sim’ ou ‘não’. Se é assim, embora Saback seja indicação de Lúcio Vieira Lima, do MDB, a questão política não será impeditivo.

Nesse meio tempo, o governo terá de decidir se mantém o projeto da Paralela ou não. Daí, se decidir tocar em paralelo o projeto do Comércio, cabe a pergunta: a economia da cidade comporta três CC? Ou vai abdicar do projeto do Parque de Exposições? Este, o passo dois.

Investimento –  Três: a construção de nova sede para abrigar os fuzileiros com desembolso de R$ 70 milhões. Aloca recursos e contrata. Enquanto não ficar pronta, fuzileiros não saem do Comércio.

Passo quatro: o investidor contratado pelo Estado, seja por PPP ou não, terá de seguir o Plano Diretor de Salvador: ali o gabarito é de 12 metros de altura (quatro andares). A área é destinada a Operações Consorciadas Urbanas – o que comporta um CC.

O prédio é mais alto? Governo terá de conversar com a Prefeitura para se chegar a um acordo em relação às contrapartidas. Ironicamente, como diz uma fonte da Prefeitura, a oposição na Câmara de Vereadores bradou quando o PDDU definiu a região como propícia para Operações Consorciadas Urbanas, mas deve ser justamente esta a salvação para os planos de Rui ali.

A Tarde

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