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SENADORA LÍDICE VOLTA A CRITICAR RETALIAÇÃO DE TEMER À BAHIA

Senadora baiana Lídice da Mata (PSB)

Em entrevista às rádios Nova FM, de Barreiras; e Moderna FM, de Luís Eduardo Magalhães, na manhã desta terça-feira (15), a senadora baiana Lídice da Mata (PSB) explicou a situação do empréstimo já aprovado para o governo da Bahia e que não foi liberado pelo Banco do Brasil.

Juntamente com os senadores Otto Alencar e Roberto Muniz, Lídice solicitou a presença da diretoria do banco na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para explicar esta situação que a senadora considera “retaliação e perseguição” por parte de grupos políticos da Bahia.

A senadora também criticou a lentidão das obras da BR 020, que é de responsabilidade do governo federal e afirmou que o atraso está ocasionando prejuízos à região, mas garantiu que vai contatar as autoridades para cobrar urgência na sua conclusão.

Ela lembrou que o empréstimo, no valor de R$ 600 milhões, será destinado a ações de educação, mobilidade urbana e infraestruturas urbana, viária e regional.

“A pressão da bancada e o esforço do governador Rui Costa farão com que esta situação seja resolvida. Não podemos deixar de denunciar atitudes como esta, que, infelizmente, revelam pouca maturidade de determinados segmentos políticos de nosso Estado”, afirmou Lídice.

Crise política

Lídice reforçou as explicações sobre o empréstimo ainda não assinado pelo Banco do Brasil para o governo do Estado. Ela informou que a bancada de parlamentares da Bahia está unida em resistência a esses movimentos ​e ​destacou os esforços e a seriedade do governador.

“Ao contrário de outros estados, a Bahia está em boa situação de saúde fiscal e o governador ofereceu garantias para que o empréstimo fosse aprovado”, lembrou.

Lídice falou ainda sobre a intensificação da crise política desde o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, agravada pela aprovação de reformas que prejudicam o trabalhador. “Foi assim com a reforma trabalhista e o governo federal quer ampliar os prejuízos aos trabalhadores, principalmente os rurais, com a reforma da Previdência”, alertou a senadora.

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