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Visitando Feira de Santana

Numa área central da cidade um monumento ao caminhonheiro que passa na Feira utilizando o Anel de Contorno
Feira de Santana é um município brasileiro do estado da Bahia, situado a 107 km de sua capital, Salvador, à qual se liga através da BR-324. Feira é a segunda cidade mais populosa do estado e maior cidade do interior nordestino.
Localiza-se a 12º16’00” de latitude sul e 38º58’00” de longitude oeste, a uma altitude de 234 metros. Sua população estimada em 2009 era de 591.707 habitantes.
Ganhou de Ruy Barbosa, a alcunha de “Princesa do Sertão”, apesar de localizada no agreste baiano.
A cidade encontra-se num dos principais entroncamentos de rodovias do Nordeste brasileiro, é onde ocorre o encontro das BRs 101, 116 e 324, funcionando como ponto de passagem para o tráfego que vem do Sul e do Centro Oeste e se dirige para Salvador e outras importantes cidades nordestinas. Graças a esta posição privilegiada e à distância relativamente pequena de Salvador, possui um importante e diversificado setor de comércio e serviços, além de indústrias de transformação e a Universidade Estadual de Feira de Santana, além de diversas faculdades particulares.

Dados Geográficos.
Área: 1.344 Km²
Clima: Precipitação média anual: 900 – 1.400mm
Temperatura média anual: 21,1ºC
Períodos chuvosos: de abril a junho e de setembro a dezembro
Tipos climáticos: seco sub-úmido e úmido sub-úmido
LIMITES
O município de Feira de Santana está localizado na zona de planície entre o Recôncavo baiano e os tabuleiros semi-áridos do nordeste baiano. Faz divisa com 12 municípios: Anguera (norte); Antônio Cardoso (sul); Candeal (norte); Conceição do Jacuípe (leste); Coração de Maria (leste); Ipecaetá (oeste); Santa Bárbara (norte); Santanópolis (leste); Santo Amaro da Purificação (leste); São Gonçalo dos Campos (sul); Serra Preta (oeste); e Tanquinho (norte).
Vegetação: A vegetação tem total predominância de Caatinga.

Vista aérea da cidade
Catedral Metropolitana de Sant´ana

 

Bandeira de Feira
Brasão de Feira
Hino à Feira
Governantes de Feira de Santana.

INTENDENTE
MANDATO
Cel. Joaquim de Mello Sampaio
De 1º de fevereiro a julho de 1890
Cel. José Freire de Lima
De agosto de 1890 a janeiro de 1893
Cel. José Freire de Lima
De janeiro de 1893 a janeiro de 1897
Cel. José Freire de Lima
De janeiro de 1897 a janeiro de 1901
Cel. José Freire de Lima
De janeiro de 1901 a janeiro de 1903
Cel. José Antunes Guimarães
De julho de 1903 a dezembro de 1903
Cel. Tito Rui Bacelar
De janeiro de 1904 a abril de 1906
Cel. José Antunes Guimarães
De abril de 1906 a dezembro de 1907
Cel. Abdon Alves de Abreu
De janeiro de 1908 a outubro de 1912
Cel. Bernardino da Silva Bahia
De outubro de 1912 a dezembro de 1915
Cel. Agostinho Fróes da Mota
De janeiro de 1916 a dezembro de 1917
Cel. Agostinho Fróes da Mota
De janeiro de 1918 a dezembro de 1919
Cel. Bernardino da Silva Bahia
De janeiro de 1920 a dezembro de 1921
Cel. Bernardino da Silva Bahia
De janeiro de 1922 a dezembro de 1923
Sr. Arnold Ferreira da Silva
De janeiro de 1924 a dezembro de 1925
Sr. Arnold Ferreira da Silva
De janeiro de 1926 a dezembro de 1927
PREFEITO
MANDATO
Dr. Elpídio Raimundo da Nova
De janeiro e 1928 a 19 de janeiro de 1931
Cel. João Mendes da Costa
De 20 de janeiro de 1931 a janeiro de 1933
Dr. Elpídio Raimundo da Nova
De janeiro de 1933 a março de 1935
Sr. Heráclito Dias de Carvalho
De março de 1935 a novembro de 1937
Dr. Teódulo Bastos de Carvalho
De novembro de 1937 a julho de 1938
Sr. Heráclito Dias de Carvalho
De julho de 1938 a março de 1943
Dr. José Herbert Tavares
De março de 1943 a abril de 1944
Dr. Eduardo Fróes da Motta
De abril de 1944 a novembro de 1945
Dr. Alibert do Amaral Batista
De novembro a dezembro de 1945
Engº Civil Acioly Vieira de Andrade
05 meses (1945 / 1946)
Dr. Augusto Vital Graça
1946
Dr. Carlos Valadares
1946 / 1947
Farmacêutico João Barbosa de Carvalho
1947
Dr. Edelvito Campelo de Araújo
1947
Sr. Francisco Barbosa Caribé
1947 / 1948
Sr. Aguinaldo Soares Boaventura
1948 / 1951
Prof. Almáchio Alves Boaventura
1951 / 1955
Sr. João Marinho Falcão
1955 / 1959
Sr. Arnold Ferreira da Silva
1959 / 1962
Dr. José Sisnando Lima
De outubro de 1962 a abril de 1963
Dr. Francisco José Pinto dos Santos
Revolução de 1964 – De abril de 1963 a maio de 1964
Prof. Joselito Falcão de Amorim
De maio de 1964 a 31 de janeiro de 1967
Dr. João Durval Carneiro
De 31 de janeiro de 1967 a 31 de janeiro de 1971
Sr. Newton da Costa Falcão
De 31 de janeiro de 1971 a 31 de janeiro de 1973
Dr. José Falcão da Silva
De 31 de janeiro e 1973 a 31 de janeiro de 1977
Dr. Colbert Martins da Silva
Vice-Prefeito: Prof. José Raimundo Pereira de Azevedo
De 31 de janeiro e 1977 a 13 de maio de 1982
Prof. José Raimundo Pereira de Azevedo
De 18 de maio de 1982 a 31 e janeiro de 1983
Dr. José Falcão da Silva
Vice-Prefeito: José Ferreira Pinto
De 31 e janeiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988
Dr. Colbert Martins da Silva
Vice-Prefeito: Prof. Luciano Ribeiro Santos
De 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992
Dr. João Durval Carneiro
Vice-Prefeito: Prof. José Raimundo Pereira de Azevedo
De 1º de janeiro de 1993 a 30 de março de 1994
Prof. José Raimundo Pereira de Azevedo
De 30 de março de 1994 a 31 de dezembro de 1996
Dr. José Falcão da Silva
Vice-Prefeito: Clailton Costa Mascarenhas
De 1º de janeiro a 05 de agosto de 1997
Sr. Clailton Costa Mascarenhas
De 08 de agosto de 1997 a 31 de dezembro de 2000
Sr. José Ronaldo de Carvalho
Vice-Prefeito: Antônio Carlos Borges Júnior
De 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2008
Dr. Tarcízio Pimenta
Vice-Prefeito: Paulo Sérgio Aquino de Azevedo Souza
De 1º de janeiro de 2009 a …

Histórico.

 

Em meados do século XVIII, os donos da Fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa, construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora Sant’Anna. Esta, por sua localização privilegiada, passou a ser ponto de referência para aqueles que trafegavam naquela região.
No final do século, o desenvolvimento do comércio, em particular de gado, deu origem a uma feira, que acabou por se transformar em um centro de negócios. Com o grande número de feirantes, o povoado foi forçado a progredir. Ruas foram abertas facilitando o trânsito, lojas começaram a aparecer em grande número, e assim foi chegando o progresso.
Em 1883, foram criados o município e a vila, com território desmembrado de Cachoeira e constituído pelas freguesias de São José das Itapororocas, Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Sant’Anna do Comissão (atual município de Ipirá).
Passou a ser cidade em 1873, com o nome de Cidade Comercial de Feira de Santana. Em 1938, esta denominação foi simplificada para Feira de Santana. A “Princesa do Sertão” foi o nome dado por Rui Barbosa, numa visita à cidade, em 1919, pela sua posição geográfica privilegiada. O maior entroncamento rodoviário do Norte/Nordeste do país vem experimentando um processo de evolução sem precedente no Estado, permanecendo assim, fiel ao seu passado de sempre crescer e produzir.
Atualmente Feira de Santana é a 2ª maior cidade do Estado da Bahia e, tem como principais atividades econômicas o comércio, indústria, serviços, agricultura e pecuária.

Vista Feira de Santana
Prefeitura de Feira de Santana

 

Paço Municipal Maria Quitéria.

 

Paço Municipal Maria Quitéria
Paço Municipal Maria Quitéria

O prédio começou a ser construído pelo intendente Bernardino da Silva Bahia, em 1922 e, é definido como estilo arquitetônico eclético, seguindo influência européia, o Paço Municipal Maria Quitéria foi projetado pelo engenheiro Acioly Ferreira da Silva.
A inauguração foi realizada em 1926 pelo intendente Arnold Ferreira da Silva. No início, funcionou a Prefeitura, o Fórum, a Biblioteca Pública, Câmara Municipal e Posto de Higiene.
O prédio, atualmente, abriga o Saguão, Salão Nobre, Gabinete do Prefeito, Secretaria de Comunicação Social, Secretaria de Administração, Departamento de Recursos Humanos, Comissão Permanente de Licitação. CPD e 9ª Delegacia do Serviço Militar.
Em junho de 2003, toda a estrutura da Secretaria Municipal da Fazenda, que funcionava no prédio, foi transferida para o Centro de Atendimento ao Feirense (Ceaf).
No Salão Nobre, estão expostas fotos de todos os Intendentes e Prefeitos de Feira de Santana. O teto do piso térreo e superior é emoldurado com frisos e pinturas que foram restauradas pelo artista plástico Vivaldo Lima, em 1972. O prefeito José Ronaldo realiza estudos para viabilizar a restauração geral do prédio que a mais de 30 não é reformado, recebendo apenas pequenos serviços de manutenção.

 

Estádio Municipal Jóia da Princesa.

Estádio Alberto Oliveira – O Jóia da Princesa
Estádio Alberto Oliveira – O Jóia da Princesa

Texto Carlos Lima
Jóia da Princesa, o maior estádio de futebol do interior baiano
O Estádio Municipal Alberto Oliveira completou em 2003, meio século de inaugurado. Primeiro foi denominado, em 1953, Estádio Municipal Almachio Boaventura, intendente que fez a terraplenagem do terreno em 1950.
Em 13 de novembro de 1966, foi inaugurado no mesmo local um novo estádio. Com capacidade para 20 mil torcedores, o estádio conta com boas instalações, tribuna de honra, cabines de imprensa, arquibancadas, gerais e setor coberto de cadeiras numeradas, vestiários para equipes e juízes além de serviço de bar.

O estádio foi batizado com o nome de Alberto Oliveira, em homenagem ao ex-vereador e ex-presidente do Fluminense de Feira Futebol Clube. Mas o público conhece o estádio como Jóia da Princesa. A inauguração foi realizada pelo governador Luiz Viana. Para marcar a data, o Fluminense de Feira jogou amistosamente contra o Vasco da Gama do Rio de Janeiro, perdendo pelo escore de 1 X 0, gol contra do zagueiro Val.
As obras de ampliação do estádio foram executadas no governo de Joselito Amorim, mas só foram concluídas e inauguradas durante a administração do prefeito João Durval Carneiro, entre 1967 e 1971.

Aniversário da Cidade de Feira de Santana.

 

O município surgiu no período colonial, no século XVIII, e se desenvolveu através da criação de gado. E em 1873 ganhou o status de cidade. A data oficial do aniversário de Feira de Santana é 18 de setembro, quando foi elevada à condição de vila em 1833.
A cidade é conhecida, também como “A Princesa do Sertão”, nome dado por Rui Barbosa, ao visitar a cidade no ano de 1919. Denominou o local dessa forma pela sua exposição geográfica privilegiada, sendo o maior entroncamento do Norte-Nordeste do País.
O dia 18 de setembro é reservado para se comemorar o Dia da Cidade. É um espetáculo em local público, promovido pela Prefeitura, com desfiles das escolas da rede municipal de ensino, que apresentam trabalhos baseados em pesquisas da história, da cultura e do folclore feirense.
São montados estandes que recebem o público e revelam conhecimentos na demonstração corpo a corpo, em peças teatrais, musicais e marionetes. Há muito a ser observado, perguntado e admirado. Pode-se até saborear alguns alimentos típicos da região e das tradicionais baianas.
O dia 18 de setembro é saudado, logo pela madrugada, com alvorada de fogos de artifícios. Pela manhã um grande desfile toma conta das ruas centrais de Feira de Santana. Escolas municipais, Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Fazenda do Menor, esportistas vão às ruas demonstrarem orgulho e amor pela sua cidade.
É um desfile grandioso. As manifestações culturais estão presentes com vultos da história local, com destaques para a heroína Maria Quitéria, lavagem e levagem das antigas festas de Sant’Ana, capoeira, representações esportivas em suas diversas modalidades. Todos orgulhosos entoam o Hino à Feira, de autoria da poetiza Georgina Erismann.

Micareta: O carnaval de abril que sacode o Brasil. 

Centro de Abastecimento
Micareta

Feira de Santana tem grandes festas. Entre elas destacamos a Micareta, sempre realizada depois da Páscoa, é um carnaval fora de época. A festa tem um calendário móvel, mas acontece no mês de abril. A Micareta de Feira de Santana é considerada tão importante quanto o carnaval de Salvador.

Na Micareta as principais atrações que desfilam por lá estão presentes nas avenidas da nossa Princesa do Sertão. São trios elétricos, escolas de samba, afoxés, blocos afros, blocos com trio, fazendo a folia durante quatro dias.

Museu de Arte Contemporânea – MAC.

Criado em 1967, pelo empresário Assis Chateaubriand, o Museu Regional de Feira de Santana foi instalado em um prédio da Prefeitura Municipal, adaptado na época, sob a orientação dos arquitetos Jader Tavares, Diocleciano Barreto, Fernando Frank e Oto Gomes.
No final de 1995, a Universidade Estadual de Feira de Santana, qu8e administrava o Museu, transfere todo o acervo para o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), que surgiu com a revitalização da área onde funcionou a antiga Escola Normal, na rua Conselheiro Franco.
O poder público municipal, consciente da importância histórica do edifício que durante quase trinta anos abrigou o Museu Regional, o Departamento de Cultura desenvolveu um projeto visando a preservação do espaço como área cultural, e criou o Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana.
Em julho de 1996. Definitivamente, a cultura de Feira de Santana incorpora, em seu acervo, a tecnologia. A partir da inauguração do MAC, a cidade cria um novo conceito de museu. Os quadros pendurados em posições imutáveis deram lugar, oportunamente, às imagens duma tela de computador ligado à internet, a rede mundial de computadores. Tornou-se um museu vivo.
O primeiro museu hight tech de todo Norte/Nordeste. Navegando pelas ondas da internet, o visitante conhecerá os acervos dos principais museus do mundo. A concepção inovadora do espaço, onde funcionou por décadas o Museu Regional, é mostrar as grandes obras artísticas da humanidade, trazendo ao público a produção dos artistas da região, tirando das exposições o aspecto contemplativo para algo que possa ser questionado.
Os visitantes têm acesso a um banco de dados imensurável em museus de várias partes do mundo e incursões em galerias dos grandes centros, onde normalmente acontecem vernissages de artistas conhecidos. A idéia é promover um longo e fecundo intercâmbio com artistas de outras regiões. A tecnologia de ponta utilizada pelo MAC permite, entre outras coisas, a ampliação do conhecimento cultural de toda uma comunidade.
Na primeira exposição coletiva realizada do MAC, participaram vários artistas, tanto do interior como da capital. De Salvador mostraram seus trabalhos: Calasans Neto, Juarez Paraíso, Silvério Guedes, Baldomiro da Cruz, Chico Liberato, Fernando Pinto, João Rosa, Tati Moreno, Washington Falcão e Sante Scaldaferri. De Feira de Santana: Antônio Brasileiro, Jorge Galeano, Maristela Ribeiro, Herivelton Figueiredo, José Arcanjo, Graça Falcão, Edson Machado, Hélio Dórea, Lucely Guimarães, Luiz Gonzaga, Nanja, Pithon, Nailson Chaves, Rosalice, Sônja Cardoso, Dalbert, Cida Vasconcelos, César Kelly, Bena, Rui Passos e Mirian Abdon. De Cachoeira: Luiz Marcelo e Pedro Arcanjo.

Festa de São João e São Pedro.

 

Com a chegada do mês de junho, também chega às tradicionais festividades do São João e do São Pedro. A maior festa de São João acontece na sede do distrito de Maria Quitéria, povoado de São José. São montados palcos e barracas no largo do povoado.

Nos palcos atrações regionais e nacionais se apresenta. Acontecem também exibições de quadrilhas juninas, além de muita comida da época, como: milho assado e cozido, amendoim cozido, canjica, pamonha, licor, fogueiras e muito forró.

No dia 24 na sede do município e em outras localidades da zona rural, acontecem muitas festas de forró, o arrasta pé autêntico, onde se reúnem famílias amigos para se divertir manter as tradições juninas.

O São Pedro tem as mesmas características do São João e é comemorado nos dias 28 e 29 de junho. O foco principal e o mais famoso da região, é realizado no distrito de Humildes, com dois palcos armados na praça principal onde desfilam grandes artistas. Em outros distritos e povoados também acontecem comemorações do São Pedro.

 

Expofeira. 

Expofeira

Essa é uma festa de raça. No mês de setembro, além da festa cívico-militar do 7 de setembro, na avenida Presidente Dutra, acontece a Exposição Agropecuária de Feira de Santana – a Expofeira – no Parque de Exposição João Martins da Silva, na rodovia Feira-Salvador, Br 324.

Nesse período reúnem-se criadores de todo o Estado e de várias partes do país, que expõem as principais raças de bovinos, eqüinos, caprinos ovinos, ale de pequenos animais.

Grandes empresas expõem equipamentos agrícolas e agências bancárias montam estandes. Acontece concurso de animais, leilões, exibições de animais adestrados, enfim, é uma festa imperdível que movimenta grandes recursos e movimenta financeiramente o agronegócio em Feira de Santana.

Observatório Astronômico Antares – UEFS.

Observatório Astronômico Antares

O Observatório Astronômico Antares de Feira de Santana na Bahia, foi fundado oficialmente em 25 de Setembro de 1971, e posteriormente incorporado ao patrimônio da universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, em agosto de 1992. O Observatório Astronômico Antares constitui-se em um centro de pesquisas no campo das ciências astronômicas, física solar, e de sensoriamento remoto.
Várias atividades são desenvolvidas com professores e estudantes de 1° e 2° graus, destacando-se: observações astronômicas ao vivo, aulas, cursos, palestras, projeções de vídeo sobre a história dos programas espaciais, utilizando da Biblioteca e sessões especiais no Planetário. No nível de 3° grau, os professores e estudantes universitários das áreas de Ciência Exatas e Naturais, utilizando os equipamentos aqui instalados, para desenvolverem as atividades relacionadas às disciplinas de física, geografia e sensoriamento remoto.
O Observatório Astronômico Antares também recebe visita de turmas de alunos das Universidades e Faculdades instaladas em Salvador, assim como de Escolas Estaduais, Municipais e Particulares de Ensino de várias cidades do Estado.
O Observatório Astronômico Antares consta ainda de um auditório com capacidade para 60 pessoas, dotado de uma grande tela para projeção, onde são ministrados cursos, palestras, seminários, sempre com utilização de um projetor (telão), que possibilita a obtenção de imagens ao vivo de satélites, programas informatizados e exibição de fitas de vídeo.
NUSERE
O NUSERE (Núcleo de Sensoriamento Remoto), é um Núcleo de extensão e pesquisa que funciona no Observatório Antares. O Núcleo opera utilizando as estações de trabalho Sparkstation da SUN-(USA), com sistemas CAD, AutoCad e MaxCAD, scanners, traçadores gráficos, impressoras coloridas de alta resolução, mesas digitalizadoras, sistema de posicionamento global (GPS), além de outros equipamentos de interpretação de imagens.
Dispondo de moderna tecnologia, com equipamentos de ultima geração o Núcleo de Sensoriamento Remoto, está aberto à toda comunidade. Desta forma são disponibilizados produtos e serviços tecnologicamente avançados para a comunidade cientifica, órgãos de Governos Federais, Estaduais e Municipais, além de agentes econômicos e o público em geral.
PLANETÁRIO
Instalado dentro do terreno do Observatório Antares, o Planetário permite a conciliação entre a observação na cúpula do céu artificial, com a observação telescópica ao vivo, do céu real do Estado da Bahia. O projetor principal, que foi importado dos Estados Unidos, utiliza recursos informatizados e eletrônicos. O aparelho do Planetário projeta estrelas, o Sol, a Lua, planetas, estrelas cadentes, cometas, satélites artificiais, o Sistema Solas, figuras de constelações, círculos da esfera celeste, a Via Láctea, as Nuvens de Magalhães, a Galáxia de Andrômeda, simulação dos eclipses, movimentos do Sol durante o dia nas estações do ano, nebulosas, aglomerados, o clima e seus fenômenos.
O Planetário é um instrumento ótico-mecânico-eletrônico que projeta o céu artificial, com um cinema, reproduzindo dessa maneira, o céu noturno, utilizando o computador para siular os movimentos da esfera celeste (o céu).
No Planetário, o visitante pode assistir, em questões de minutos, movimentos celestes que no Universo demoram séculos para se completar.
O seu funcionamento independe do dia ou da noite, mesmo em dia de chuvas. As sessões no Planetário permitem uma integração maior das aulas de astronomia, física, matemática e geografia, aumentando seu aproveitamento curricular .

Mercado de Arte Popular.

 

O Mercado de Arte Popular (MAP), fica localizado na praça João Pedreira e é um verdadeiro santuário do artesanato feirense e regional. Pode encontrar desde a carranca do velho São Francisco até as bonecas de pano vestidas de baianas; jangadas, pratarias artesanato em couro, madeira e fibra, chaveiros diversos com lembranças da Bahia e de Feira de Santana.

Existe também boxe de café e chá, restaurantes servindo comidas típicas, como: Maniçoba, carne-de-sol, sarapatel, caruru, vatapá e outras delícias da cozinha baiana. Nos finais de semana sempre é programado exibições de artistas da terra e demonstração do jogo de capoeira. No entorno do MAP, existe diversas lojas que comercializam de jóias a saborosos requeijões, doces de frutas, rapadura e famosos doce-de-leite.

Lago Pedra do Cavalo.

 

Passeio fluvial também é possível realizar. Basta seguir até o Lago Pedra do Cavalo, saindo pela ponte do rio Jacuípe, Br 116 Sul. A infra-estrutura ainda deixa muito a desejar. É aconselhável ser acompanhado por uma pessoa que conheça o lago nos passeios de lancha.

Alguns pontos do lago podem ser alcançados por via terrestre, onde acontecem os embarques e as saídas das lanchas. Pelas águas do lago se pode chegar a ilhas, outros municípios e até mesmo bem próximo da barragem. Margeando o lago existem bons restaurantes onde se pode comer um saboroso peixe frito e beber uma cerveja bem gelada.

Comer, comeeeeeeer …

 

Centro de Abastecimento
Maniçoba

Em Feira de Santana o seu apetite será aguçado pela comida regional. Você jamais deve deixar de saborear a apetitosa e apimentada maniçoba. Também não deve deixar de experimentar um belo prato de sarapatel; mocofato; mocotó e as delícias de um tira-gosto de tripa de porco assada e costelinha de bode na brasa. Essa é parte da cozinha sertaneja.

É irresistível uma carne-de-sol assada na brasa, com aimpim na manteiga de garrafa, o feijão verde, a farofa e o queijo de coalho assado. Não se pode dispensar a feijoada, a língua de boi, o churrasco e os pratos da cozinha italiana, chinesa, japonesa, árabe e mexicana. Tudo vai depender da sua escolha.

Tem mais. Não vamos esquecer de que, Feira de Santana fica a menos de100 quilômetros do mar. Portanto também possui oferta deliciosas moquecas de peixes, camarão, lagosta e pitu. A mariscada é completa e inimitável. Caldos diversos, entre eles destacam o de sururu e camarão.

Não se assuste com os diversos tabuleiros espalhados pela cidade, neles você encontra o acarajé – com pimenta ou sem pimenta – o abará, as famosas e deliciosas cocadas de côco. Na madrugada, para espantar o frio, na praça de Alimentação, centro da cidade, pode-se beber um quentinho mingau de tapioca ou de milho.

Feira de Santana é uma cidade acessível e não se gasta muito para se ter uma excelente refeição.

A arte de Gil Mário.

 

Aos 56 anos de idade, Gil Mário de Oliveira Menezes, é um dos mais importantes artistas plásticos da Bahia. Nas suas pinturas, conteúdo e forma abstrata estão juntas e afastam qualquer possibilidade dese enxergar estéticas vazias e conteúdos licenciosos.
Gil Mário baila com cores e expressões nos grandes salões do imaginário e do folclore regional e nordestino. Sua temática registra nas telas a exuberância da flora e fauna, inspiradas nas recordações de infância e adolescência, quando em curtas viagens degustava os aspectos da zona rural na região de Feira de Santana, visitando fazendas de amigos e familiares.
No entanto, em suas telas não se vê os tradicionais temas de miséria e flagelo sob um sol implacável. A arte de Gil Mário, possuidor de rara técnica, quando direcionada ao folclore, impressiona pelo resgate da cultura de um povo que sobrevive numa região seca, esquecida dos governantes, e que são afagados pelos espinhos de mandacarus e pela insensibilidade do poder público.
O crítico de arte Marcus de Lontra Costa foi de extrema felicidade quando afirmou que Gil Mário “põe sua pintura a serviço do seu povo no imediato instante que a transforma numa documentação livre e poética, aberta à incursões pelo mítico universo da cultura popular”.
O momento mais expressivo desse artista feirense contraria as normas acadêmicas, é justamente quando fez uma reavaliação de sua produção, que, para muitos pintores só ocorre em uma etapa mais avançada da vida. Essa avaliação ocorreu durante o mês de novembro de 2002, no Museu de Arte Contemporânea, ocupando três salas, com 53 telas e uma escultura, registrando em cada um desses espaços uma fase de sua premiada carreira e oferecendo ao público a sua trajetória nas artes plásticas, com trabalhos que vão do formalismo de antanho, até à abstração formal da atualidade, além de p assar pelo tema folclórico. Gil Mário é sem dúvida um dos maiores pintores da Bahia, e deixa o feirense envaidecido.

Um mundo diferente nos museus.

Estádio Alberto Oliveira – O Jóia da Princesa
Coreto

Texto Egberto Costa
Como a Princesa é generosa! Seu programa cultural pode começar pelo Museu Regional na Galeria Carlo Barbosa, no Cuca, que fica na rua Conselheiro Franco. Belos quadros e esculturas de artistas feirenses, brasileiros e estrangeiros. Detenha-se na “Sala dos Ingleses”, você vai ver uma das mais importantes coleções da arte contemporânea. Entre a mulata de Di Cavalcanti, a tapeçaria de Genaro, o auto-retrato de Raimundo Oliveira e a pintura inquietante de Carlo Barbosa.

O visitante encontra uma ala dedicada a cultura regional, com selas, ferros, tronco de punir escravos, baús, cabrestos, chocalhos, cama feita com lastro de couro de boi, ferro de marcar animais, além de outros apetrechos da época.

Na rua Germiniano Costa, está o Museu Municipal de Arte Contemporânea, onde se realizam sempre exposições e existe um acervo de artistas locais. Também existe o museu virtual. O prédio já abrigou o Campo do Gado, com arquitetura diferenciada.

No Museu Casa do Sertão, na área do campus universitário, está o resumo da vida do sertanejo, da sua cultura e do seu modus vivendis. Pegue um cordel e leia as aventuras das donzelas, as peripécias de Satanás com Pedro Malazarte, as brabezas dos coronéis, etc. etc. etc.

No setor da discoteca ouça cantorias, desafios, emboladas. Admire os utensílios domésticos, elementos de decoração e brinquedos. Ao sair veja bolandeiras, carros-de-boi, entre outros equipamentos em exposição.

A fábrica de pneus Pirelli, na Br 324, rodovia Feira – Salvador, mantém um pequeno museu de cultura regional, onde se encontram peças de madeira, de barro e artesanato em fibras. Para visitá-lo é preciso marcar com antecedência junto à direção da empresa.

Caso tenha predileção pela arte sacra, não deixe de visitar o Museu da Igreja de São José, no distrito de Maria Quitéria. Aprecie belas imagens e alfaias. Aí se tem a oportunidade de conhecer um belo sítio bucólico, perdido no tempo. É lugar onde Feira de Santana nasceu e foi sua primeira sede. É berço da heroína Maria Quitéria. Ainda resta um pouco da arquitetura colonial.

Estádio Alberto Oliveira – O Jóia da Princesa
Barragem de Jaguara

Outro distrito com lindas imagens sacras é Jaguara, da freguesia de Bom Despacho. Para conhecer estes tesouros é preciso ter sorte para que a Igreja de Nossa Senhora do Carmo esteja aberta. Em Jaguara se pode desfrutar as belezas do rio Jacuípe e refrescar-se em suas águas. A barragem é um convite tentador.

A Igreja de Nossa Senhora dos Humildes, no distrito de Humildes, tem imagens sacras de rara beleza. Fica localizada na pracinha, dominando toda a sede. É rodeada por belo jardim. Embora abrigue algumas indústrias e esteja próximo das rodovias Br 324 e Br 101, o bucolismo domina seus dias pachorrentos.

Carlos Lima- matérias publicadas inicialmente no Site jornal da Povo

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