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EDSON BORGES SOFRE ATAQUE PERVERSO E INJUSTIFICÁVEL

Fiquei um pouco surpreso em saber que o secretário de Prevenção a Violência, o vereador licenciado Pablo Roberto, não estava ‘nada satisfeito com a condução das contratações de bandas que atuarão na Micareta”, no período de 25 a 28 de abril deste ano.

Primeiro, como secretário não lhe cabe intervir, esse é um procedimento exclusivo do secretário de Cultura, Edson Borges e do prefeito Colbert Martins.

Segundo, o secretário deveria estar afinado com as mudanças que o governo implementou que visamele criar uma   melhor organicidade e transparência nas contratações que são realizadas para a Micareta, além de ser atitude que dá início a profissionalização da festa

Terceiro, se Pablo deseja fazer qualquer movimento contrário, ele deveria voltar à Câmara Municipal.

Em relação ao pronunciamento do presidente do Legislativo feirense, na sessão de segunda feira (25), quando afirmou que Edson Borges está se tornando um burocrata de nariz empinado, acreditando ser efetivo que não vai sair nunca da secretaria, cometeu um despautério, deixando encoberta a verdadeira motivação.

Toda mudança, seja ela qual for, gera insatisfações porque fere interesses.

As mudanças realizadas pelo secretário e pelo prefeito Colbert Martins são necessárias e com certeza inicia o fechamento de portas para atos de corrupção.

Em épocas passadas as denúncias de atravessadores e negociatas que traziam prejuízos ao erário, sem falar no tráfego de influência exercido pelos vereadores que exigiam a contratação dos apadrinhados, causavam injustiças, além de disputas políticas entre os vereadores e o prefeito (Chantagem).

Com as corretas mudanças, esse viés de benesses foi cortado. (Acreditamos que sim, até que se prove o contrário)

O secretário não tem o que conversar, não precisa conversar, os artistas é que precisam se adequar as novas regras que foram amplamente divulgadas, quando da inscrição no processo seletivo.

No passado e também no presente, várias bandas só existem no período da Micareta, inclusive era comum ver músicos correndo de um trio para outro, porque faziam parte de mais de uma banda.

Poderia até ser encarado como normal se essas bandas fossem legalmente constituídas, o que não é o caso.  Este é o motivo pelo qual algumas bandas e artistas não conseguiram ser contratados, mesmo selecionados, não possuíam a documentação exigida.

A falta de dignidade é tentar enganar ou prejudicar aqueles que se adequaram as exigências legais.

O ridículo é querer manter o  “status quo” no mesmo moldes de quando se beneficiavam com a indicação de bandas, aparentemente lhes rendiam alguns votos.

Espero que na Micareta de 2020, todas as bandas e artistas estejam juridicamente legalizados, e possam concorrer conforme as exigências legais e estruturais da festa.

Edson Borges

Carlos Lima

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