Sabe-se que o avanço da pobreza no Brasil alcança elevados índice conforme apontam Institutos de Pesquisa nesse setor em todo o país.
Dados recentes garantem a existência de 50 milhões de brasileiros vivendo na pobreza e mais de 17 milhões em extrema pobreza. O inacreditável é que esses dados continuam crescendo sem nenhuma perspectiva de estagnação ou queda.
Eme divulgação realizada pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS), a pobreza extrema também vem acompanhando do crescimento da “pobreza”.
Dados que podem ser confirmados através do relatório da Oxfam Brasil revelando que a desigualdade de renda parou de cair e a pobreza cresceu.
Segundo especialistas a deterioração do mercado de trabalho apresenta-se como um dos principais responsáveis: desemprego, concentração de renda e redução das políticas públicas.
Outro fator preponderante conforme levantamento da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, é que a pobreza rural, que vinha sendo reduzida desde 1990, voltou a crescer.
Algumas posições capitalistas e neoliberais enxergam o Brasil como o único caminho no qual só resta o sentido de acomodação diante do eterno dilema, de poucos com muito e muitos sem nada.
Diante desse cenário desalentador que se apresente muito mais desigual em nosso país, entidades sociais traçam estratégias visando combater essa chaga que atenta contra a dignidade humana nos seus mais básicos e elementares direitos. A vida.
Um país como o Brasil, por exemplo, precisa crescer a taxas acima de 5% ao ano para um combate efetivo à pobreza. E não será renunciando as nossas riquezas e soberania que se conseguirá.
O governo que assumira os destinos do país a partir de primeiro de janeiro de 2019, se mostra incompetente para o tamanho do desafio que deverá ser enfrentado.
Não é uma questão de oposição partidária, é uma constatação, motivada por discursos equivocadas, por decisões inconsistentes que sofrem alterações a todo momento. O que se determina pela manhã é negado à tarde.
A composição da sua equipe de governo deixa transparecer a olhos vistos um despreparo e uma falta de confiança nas atitudes nas ações que uma complexa administração exige.
O futuro governo Bolsonaro tem demonstrado uma fraqueza e uma subserviência aos interesses do império norte americano, que provocará o isolamento do Brasil com relação ao resto do mundo.
Será que o começo será apenas do fim?
Carlos Lima