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A provável primeira traição partidária de José Ronaldo/por Carlos Lima

Outras menos conceituais já foram realizadas.

Ex-prefeito José Ronaldo

A manchete pode ser assustadora para os escudeiros do ex-prefeito José Ronaldo. Mas não pode ser encarada como um desvairamento. O fato poderá ser uma realidade que abalará os alicerces da liderança ronaldista.

Tudo tem como base a decisão que ele adotar no processo eleitoral de 2020, visando o poder Executivo em Feira de Santana.

Politicamente foi digerida as insatisfações ao colocar candidato emedebista como vice na chapa majoritária encabeçada por ele. Inteligentemente com essa ação neutralizou liderança de oposição, dividiu o MDB e tornou Colbert Martins seu liderado, destruindo uma historia oposicionista tradicional no município.

Renunciando a prefeitura para ser candidato, sem qualquer perspectiva de vitória, ao governo do Estado da Bahia,  permitiu que Colbert  transformasse um sonho  em realidade.

Estamos às portas do ano eleitoral e o sonhador acalenta o desejo de ser reeleito prefeito da maior cidade do interior da Bahia, para ver esse desejo concretizado precisa desesperadamente do apoio do ex-prefeito que continua sendo considerado o maior cacique político da Terra de Lucas.

Se José Ronaldo (DEM) apoiar Colber Martins (MDB) nessa nova aventura política, estará traindo as orientações do seu partido, que determinou indicar candidaturas majoritárias nas maiores cidades do país, na qual, o município está incluso.

Para a trajetória política trilhada pelo ex-prefeito essa seria a sua primeira traição partidária.

Porque o prefeito atual que aceitou ser liderado de José Ronaldo não se filiou ao DEM?

Mesmo com o apoio do ex-prefeito, Colbert sendo derrotado como ficará a liderança exercida por José Ronaldo?

Em declínio?

Atualmente não se pode avaliar que a resposta do eleitorado será a mesma das eleições anteriores que sempre lhes dera a vitória em primeiro turno.

O processo eleitoral poderá ser decisivo para futuros projetos políticos, dele e dos seus fiéis seguidores.

Na verdade, essas eleições de outubro de 2020, com certeza se tornará o epicentro político da sobrevida em relação à liderança futura do ex-prefeito de Feira de Santana.

Está em jogo muito mais do que o poder Executivo, diria que a história política de um líder pode perder sua consistência e lambuzar sua forte biografia.

Vamos esperar para ver. O jogo ainda não foi definido, mas já está sendo jogado.

Carlos Lima.

 

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