Depois de um atraso de quase três anos para entrega da obra do BRT em Feira de Santana, o “gestor” Cobert Martins anunciou que o sistema deverá entrar em operação, por etapas, no mês de março deste ano.
A coisa é tão incerta que não foi divulgado o cronograma dessas etapas. Já ocorreram tantos anúncios de datas de inauguração que atualmente a descrença é pano de fundo dessa obra já defasada pelo tempo dentro do processo evolutivo do transporte de massa.
O que ocorre com eficiência de padrão de países europeus são os gastos. Estes acontecem com bastante celeridade.
Os gastos, considerados investimento pela prefeitura.
Em junho de 2019 ocorreu a compra de 20 catracas, 73 portas tipo Corpo Completo e automático e a instalação dos equipamentos ficaram na ordem de R$ 5.441.365,00, cobrado pela empresa Wolpac Sistemas e Controle, vencedora do processo de licitação realizado em novembro de 2018.
O BRT que deveria estar funcionando desde 2017, segue como um sumidouro de recurso, sem tempo de finalização e uma ebulição para atender interesses desconhecidos, ou acobertar uma obra dispendiosa que sai do nada e chega a lugar nenhum o que nos leva acreditar, que é completamente inviável para no modal executado.
Uma profunda investigação deveria ser realizada pela Polícia Federal e o Ministério Público, sobre a aplicação dos recursos no BRT.
A sugestão seria a deflagração “Operação Kirkinchu” (Tatu), para investigar em que buraco foi parar os 97 milhões de reais, sendo noventa milhões liberados pelo governo federal e 7 milhões da própria prefeitura.
O mês de março vem aí e as águas vão rolar. Será que na enxurrada os votos também virão?
Não acredito. Seria muito castigo para os feirenses.
Carlos Lima