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Coligação de seis partidos não garante vitória de Colbert/por Carlos Lima

Charge de Mizael Izidoro Bello - JusBrasil

É inacreditável que no momento atual da política feirense existam pessoas, que se considerando analistas políticos, afirmem que os filiados das agremiações partidárias, conforme decisão dos diretórios municipais, de apoiar a candidatura de Colbert Martins (MDB),  à reeleição, votarão maciçamente nele.

Eles afirmam que a coligação formada pelo DEM, MDB, PL, PSD, PDT e Republicanos seria suficiente para dar a vitória ao atual gestor do município.

Com certeza esse poderá ser o maior erro de avaliação realizado nas eleições de Feira de Santana, deste ano.

Separando o DEM desse conjunto de partidos, os demais são considerados pequenos, ou seja, de pouca capilaridade eleitoral e mesmo assim grande parte dos seus filiados não acompanharão a decisão de coligação dos seus diretórios municipais.

A exceção fica por conta do DEM, liderado pelo ex-prefeito José Ronaldo que conseguirá capitanear a maioria dos votos do seu partido para a campanha de reeleição de Colbert. Se ele o apoiar.

Infelizmente ainda não analisaram as vozes das ruas.

Destes partidos que estão afirmando coligarem para reeleger o prefeito, estes não identificaram os índices de rejeição ao candidato citado.

Nem tão pouco identificou aqueles que se negam acompanhar a decisão partidária.

Nesse leque de apoios, aquele que deve proporcionar a maior votação é o DEM. E a causa tem nome, José Ronaldo de Carvalho.

Se Ronaldo não confirmar o seu apoio a Colbert, poucos vão permanecer na base, eles acompanharão o ex-prefeito.

Será uma derrota, provavelmente, idêntica à do ex-prefeito Tarcísio Pimenta em sua campanha à reeleição.

No momento nada significa a relação desses partidos na base de apoio do gestor atual. Ele não detém liderança política, menos ainda carisma.

Sua história política no município depende exclusivamente de José Ronaldo. A exemplo da sua condição atual de prefeito.

Se Ronaldo apoiar Colbert, como se acredita que seja o caso, essa será a maior batalha eleitoral travada pelo ex-prefeito, nos últimos vinte anos.

As possibilidades de derrota estão presentes pela antipatia que Colbert distribui e irradia com muita eficiência, junto ao eleitorado.

Sua rejeição só faz aumentar.

Entretanto nada pode ser considerado como definido, se as oposições não souberem trabalhar nesse atual quadro político delineado na  conjuntura do momento.

Carlos Lima

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