A repercussão da saída do suplente de deputado federal, Zé Chico (DEM), do grupo de José Ronaldo, ainda verbera nos bastidores da política feirense.
Primeiro foi à desistência de sua candidatura a deputado federal, fato envolto nas mais diversas especulações, entre elas a negativa do repasse do valor solicitado do fundo partidário para a campanha eleitoral à Câmara Federal.
Segundo a dispersão de apoio político ao mesmo pelo candidato ao governo do Estado, José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana.
A migração de Zé Chico ao PSL fere um dos seus legados político, a fidelidade partidária.
Mesmo pertencendo ao DEM, Zé Chico passou a apoiar a candidatura de João Henrique ao governo do Estado e de Bolsonaro à presidência da República.
Esse alinhamento político para surpresa dos bastidores políticos de Feira de Santana aconteceu no último sábado, 11/08/2018.
Entretanto se deve salientar que a surpresa não é o apoio ao candidato Bolsonaro, mesmo porque o DEM não transformou em clausula pétrea o condicionamento a um candidato específico a presidente da república, e estando divido entre Alckmin e Bolsonaro.
O próprio José Ronaldo, em recente debate na BAND, não se manifestou em relação ao seu provável candidato.
A surpresa do rompimento veio quando, houve a quebra do equilíbrio que vinha sendo mantido entre ambos. Zé Chico de forma unilateral anunciou seu apoio ao candidato ao governo do Estado da Bahia pelo PSL, João Henrique.
Diga-se de passagem ser esse partido o mesmo do candidato Jair Bolsonaro.
Acredita-se que a permanência de Zé Chico no DEM já tenha os dias contados.
Nessa difícil campanha de José Ronaldo esse é mais um grande tropeço, entre muitos outros que ainda virão dessa sofrida e atípica campanha eleitoral.
Carlos Lima