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CORPORATIVISMO NO SETOR PÚBLICO DE FEIRA GERA IMPUNIDADE

Papel e nada mais

A investigação administrativa, na esfera pública, é mais conhecida como sindicância. Procedimento que tem como finalidade apurar a autoria ou a existência de atos ou ações irregularidades, praticadas por servidores públicos efetivos, ou não.

De acordo aos resultados finais, a administração pode aplicar punições que variam conforme a gravidade, como: advertência; suspensão; demissão ou exoneração.

Em quase todo o território nacional essas ações, na sua esmagadora  maioria, em nada resultam, o espírito corporativista sempre prevalece, quando o investigado não possui a tão conhecida ‘costa largas’.

Em Feira de Santana, somente neste ano foram abertas 19 sindicâncias. A mais recente é datada de 30 de outubro, sobre a prática de assédio sexual, o que não é novidade.

Em outros casos se abriu investigações sobre suspeita de desvio no fornecimento da merenda escola; suposto abandono de serviço; uso indevido da máquina pública entre outros.

Essas sindicâncias, na sua maioria, não são divulgadas pela Prefeitura, e os resultados finais desconhecidos pela população, os investigados continuam em suas atividades sem sofrer qualquer tipo de sanção.

A comunidade já sabe que as sindicâncias são meras licenças remuneradas.

Os pseudos  investigados são afastados do trabalho sem prejuízo de sua remuneração enquanto aguardam o desenrolar  do processo.

Nada mais acontece, cai no esquecimento, à impunidade continua grassando no serviço público.

Se as investigações fossem adotadas com a seriedade devida nem mesmo os superiores seriam poupados.

Carlos Lima

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