O Poder Legislativo feirense a cada dia confirma ser um palco de tolos e atabalhoados.
Um órgão que representa o povo não deve apesentar tanta incompetência organizacional, administrativa e intelectual como vem demonstrando a Câmara Municipal de Feira de Santana, no seu dia a dia.
Na tentativa de prosseguir com o seu tsunami de homenagens, confundiu a mãe com a filha e aprovou de uma só cajadada o projeto de decreto legislativo em sessão ordinária, o Título de Cidadã Feirense e a Comenda Maria Quitéria para a desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cezar Santos.
Quando na verdade quem teve aprovada de forma atarantada, por unanimidade, a honraria, foi a genitora da desembargadora, senhora Lisbete Teixeira Almeida.
O resultado dessa irresponsável decisão foi o cancelamento da honraria destinada a mãe da desembargadora, com novo projeto indicando de forma correta a verdadeira homenageada.
Ao passar por nova votação o erro grosseiro e deselegante foi corrigido com mais uma aprovação unanime.
A conclusão é de que essas honrarias são realizadas em linha de produção, sem nenhum respeito aos homenageados e à lei que define condições, normas e exigências.
Tais erros comprovam a fragilidade; a falta de comprometimento e respeito na elaboração de tais projetos que refletem a qualidade intelectual da maioria de suas Excelências.
Carlos Lima
