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Entre o Executivo e o Transporte coletivo de Feira existem mais mistérios do que entre a terra e o Universo

Polícia encontra 35 ônibus do transporte coletivo de Feira escondidos em fazenda.

É difícil compreender porque os empresários do transporte coletivo e o poder público em Feira de Santana não conseguem se entender, um não cumpre o contrato, o outro não exige e não fiscaliza o descumprimento.

Eles concordam apenas no aumento das tarifas, não se dão conta de que tarifas de ônibus de altos valores afugentam passageiros.

Os lucros vêm com a quantidade transportada, não com preços extorsivos.

Há quase vinte anos que o transporte coletivo no município se transformou numa caixa de Pandora.

Nele acontecem todas as ilicitudes, nunca corrigidas ou investigadas. Não aparenta existir lisura na administração, conforme expande o imaginário popular.

Recentemente tomamos conhecimento de que o passe livre concedido pelo Poder Legislativo é pago pela Prefeitura que há muito tempo não cumpre, com essa presumível clausula contratual, as empresas que prestam esse serviço resolveram cobrar tudo de uma só vez. São milhões de reais.

A pergunta a ser feita. Como a Prefeitura e as empresas controlaram a utilização do passe livre, identificando quantidade e valores ao longo dos anos, para estatisticamente comprovar o serviço prestado por dia, mês e ano.

Não pode ser uma decisão de estimativa, trata-se do dinheiro público. Exemplificando: vamos dizer que existem 3 mil passes livres no município, o fato não significa que  todos eles sejam utilizados diariamente no transporte coletivo.

Como é feito esse controle? Perguntar não deve ofender

Entre o Executivo e as Empresas de Transporte coletivo de Feira de Santana existem mais mistérios do que entre a terra e o Universo.

É hora de mudar.

Carlos Lima

 

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