Em matéria recente divulgada na imprensa baiana, revela o que era esperado no meio político feirense. É um reflexo da decisão unilateral adotada pelo candidato ao governo do estado, José Ronaldo, em apoiar o candidato a presidente pelo PSL Jair Bolsonaro.
A sua decisão foi de encontro a estratégia articulada pelo mentor da candidatura de José Ronaldo, o prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto.
O objetivo do então prefeito tinha como meta apoiar Jair Bolsonaro apenas no segundo turno.
A decisão unilateral de José Ronaldo em declaração pública confirmando o seu apoio ao candidato do PSL a presidência, ainda no primeiro turno, causou atrito entre ele e seu mentor.
Esse ato de desobediência teve como vetor político, interesses pessoais, que se confirmam com a sua provável indicação para a Companhia de Desenvolvimento do Vale São Francisco – Codevasf, há quem comente ser um premio de consolação.
É notório que a candidatura de José Ronaldo surgiu do recuo de ACM Neto, com relação ao candidato a reeleição o petista Rui Costa.
A retirada de sena de ACM Neto nesse embate político, abriu espaço para muitas interpretações. A mais viável é de que não reuniria capilaridade eleitoral para uma eventual vitória.
Diante do impasse criado, se vivenciou uma demora significativa na formação da chapa de oposição a Rui Costa.
Após idas e vindas ACM optou pela indicação do seu correligionário, José Ronaldo, atirando-o aos leões.
Outro fato estranho, foi a decisão de Ronaldo deixar a Prefeitura de Feira de Santana e enveredar nessa aventura política, com raríssima possibilidades de vitória, a derrota foi acachapante.
O que motivou essa decisão de José Ronaldo ao enveredar nesse caminho tortuoso da política, abandonando o conforto do seu quarto mandato?
Até o presente momento é incompreensível por parte do eleitorado municipal a real motivação dessa decisão.
Perguntar não ofende?
Carlos Lima