Na última sessão da Câmara Municipal, nesta semana, mais uma vez a vereadora Neinha Bastos (PTB), fez pronunciamento denunciando o tratamento que vem recebendo do prefeito Colbert Martins.
Ainda sem pular o muro, disse que ele precisa saber, verdadeiramente, quem é, e quem não é.
Argumentou que nessas eleições o vereador precisa estar perto de seu líder, ser recebido e falar com ele.
“No entanto temos constatado que suplente de vereador e cabo eleitoral estão tendo mais respaldo do que nós.”
Segundo a vereadora, inconformada com essa situação, disse que “o prefeito está juntando quem está lá fora e espalhando quem está aqui dentro”.
Com certa moderação no denunciar sua insatisfação, afirmou com muita convicção. “A bondade desta vereadora está sendo confundida, estou vendo gente lá fora com mais respaldo que eu”.
Outro fato a se imaginar uma ameaça, é de que, o “muro” não é alto o suficiente, para evitar um pulo, ao dizer: “Se é politica, a partir de hoje serei diferente”.
Concluiu mandando um recado ao gestor, tido como seu líder: “Tive 4 mil votos e não estou sendo valorizada, estou aqui para lutar por uma eleição, para fazer política. Tenho identidade e sirvo a um Deus, sou política e vereadora. Canto de carroceria não vou aceitar”.
O desabafo prosseguiu: “Quando entramos aqui deixamos de ser criança. Se têm os protegidos e abraçados, não sei onde estou. Até ontem, me perguntei a onde estou, pois não tenho nada que me dê respaldo”, sentenciou a vereadora.
Esse tipo de insatisfação surge quando um determinado líder político, pensa mais em si e não possui as qualidades necessárias para liderar.
Para se reeleger vale tudo, de ambas as partes.
O tempo está saturado e completamente contaminado. Chegou a hora das mudanças.
Carlos Lima
