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Alexandre Frota pede a impugnação da candidatura de Lula

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Minutos depois do registro oficial da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dois pedidos de impugnação da candidatura do ex-presidente foram apresentados.

O primeiro pedido é de autoria do ator Alexandre Frota, candidato a deputado federal pelo partido de Bolsonaro, o PSL. O outro pedido é do menino Kim Kataguiri, líder do MBL e candidato a deputado federal pelo DEM.

Os dois processos foram distribuídos para o ministro Admar Gonzaga. Tanto Kim quanto Frota serão candidatos a deputado federal.

 O Novo, partido do presidenciável João Amoêdo, também pretende pedir a impugnação. A ideia é fazer dois pedidos. O primeiro pede a impugnação da candidatura de Lula, e o segundo a retirada do petista da campanha eleitoral.

Ministros do TSE estão empenhados em definir ainda em agosto a situação da candidatura do ex-presidente. O objetivo é evitar que o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa no dia 31 deste mês, tenha início com o quadro de candidatos indefinido.

“Soberania”
Após protocolar o pedido de registro de candidatura de Lula, o vice da chapa petista, Fernando Haddad, afirmou que o ato representa um “resgate da soberania popular”.

“Nós temos a segurança de que o tribunal vai ser sensível ao pleito do Partido dos Trabalhadores, do PCdoB e do Pros de registrar a candidatura do Lula. Não há nenhum dispositivo que impeça a candidatura de Lula”, disse Haddad.

Questionado se vai confundir o eleitor o fato de ele fazer campanha em nome de Lula, que não pode deixar a prisão, Haddad disse: “Vou na chapa como vice.

O vice tem direito de fazer campanha. A posição do vice é uma coisa importante, sobretudo se for leal e tiver afinidade programática com o cabeça de chapa”.

“Não estou pedindo nenhum favor”
Em carta divulgada nesta quarta-feira após o registro de sua candidatura, o ex-presidente Lula disse que não “está pedindo nenhum favor” ao pleitear disputar a Presidência da República.

“Não estou pedindo nenhum favor. Quero apenas que os direitos que vem sendo reconhecidos pelos tribunais em favor de centenas de outros candidatos há anos também sejam reconhecidos para mim. Não posso admitir casuísmo e o juízo de exceção”, escreveu o ex-presidente.

Flávia Vianna

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