Sebastião Oliveira Costa, tio-avô de Marcelo Pesseghini, o adolescente de 13 anos tido como principal suspeito de matar os pais, um casal de PMs, e mais duas pessoas da família antes de se suicidar, no último dia 5 de agosto, continua se negando a acreditar na principal linha de investigação da polícia.
Costa apontou que o caso está cercado de depoimentos que conflitam com o que a família sabe sobre os Pesseghini. Segundo o tio-avô de Marcelo, nenhum familiar aceita os rumos do caso. “Eu estou me expondo porque a família não aguenta mais, é só acusação em cima da criança e não tem uma resposta concreta”, resssaltou.
Um dos pontos que mais irritou Costa foi o recente depoimento de um policial da Rota (Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar), companheiro do sargento Luiz Marcelo Pesseghini na corporação, no qual o oficial disse ter ouvido falar que o filho do sargento teria ameaçado a mãe, a cabo da Polícia Militar Andréia Bovo Pesseghini, de morte em uma discussão.
“Isso aí não é verdade. Se isso tivesse acontecido, o Marcelo teria falado para nós que somos da família, não com pessoas que são da polícia. A gente não conhece essa pessoa, nem sabemos quem é ela”, revelou.
O tio-avô do adolescente continua acreditando no Marcelinho “tranquilo e dócil” que conheceram, sem conseguir aceitar a ideia de que o menino, por gostar de jogos de videogame violentos ou ter conhecimento de direção e armas, poderia cometer um crime tão bárbaro.
Fonte: Redação/ R7