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Protestos contra a reforma da Previdência fecham vias e têm tumulto no Rio

Rio de Janeiro, 7h50: portuários exibem faixas em frente a um dos acessos à Avenida Brasil, mas não fecharam pistas — Foto: Matheus Rodrigues/G1

Vias expressas do Rio foram parcialmente fechadas em protestos no início da manhã desta sexta-feira (14). Uma greve geral foi convocada por sindicatos contra a reforma da Previdência e os bloqueios na educação.

Às 7h40, um princípio de tumulto começou perto da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária, cujo ponto de bloqueio causava os maiores impactos no trânsito. A PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.

A PM informou que intensificou o policiamento nas vias expressas.

Resumo às 8h

  • Transportes públicos e aeroportos operando normalmente;
  • Atos fechavam pontos na região central do Rio;
  • A Ponte Rio-Niterói sofria o maior impacto. A travessia para o Rio, normalmente feita em 13 minutos, exigia mais de uma hora dos motoristas.
  • Algumas escolas não abriram.

Trânsito

Pequenos grupos com faixas e bandeiras começaram a se aglomerar pouco antes das 6h. Os principais pontos de bloqueio eram:

  • Avenida Brigadeiro Trompowski, em um dos acessos à UFRJ, na Ilha do Fundão;
  • Avenida Brasil, na pista lateral, em frente ao Into, no Caju; como precaução, a Ecoponte fechou a alça de descida da Ponte Rio-Niterói para o Into;
  • Avenida Francisco Bicalho, no Centro, sentido Ponte;
  • Avenida Marquês de Paraná, em Niterói, sentido Ponte.

O Centro de Operações Rio media, às 8h, 43 km de engarrafamentos, volume abaixo da média registrada nas últimas três sextas-feiras, que foi de 71 km – o represamento da Ponte é uma das causas.

Em Campos, no Norte Fluminense, um ato chegou a bloquear os dois sentidos da BR-101, no Km 76. Às 7h, as pistas estavam liberadas, e manifestantes ocupavam o acostamento.

 Por G1

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