Segundo a organização, 13.924 pessoas chegaram à Europa pelo mar em 2017 até o dia 22 de fevereiro, com 75% dos migrantes e refugiados chegando à Itália, enquanto o restante entrou no continente por Grécia e da Espanha.
Durante o mesmo período de 2016, foram registradas 105.427 chegadas, o que representa uma redução de cerca de 86% do número de migrantes que entraram na Europa por essa região.
Com 14 mortes por dia em 2016, rota do Mediterrâneo é a mais letal do mundo para migrantes e refugiados, Conforme as estatísticas da OIM.
A Unicef registrou cerca 25,8 mil crianças não acompanhadas chegaram à Itália após atravessarem o Mediterrâneo em 2016
Mediterrâneo foi a região mais letal para refugiados e migrantes em 2016, afirmam organizações
O presidente do Conselho Europeu defende a ideia de fechar rota migratória no Mediterrâneo, a UE aprova medidas para conter chegada de imigrantes pelo Mediterrâneo, principal via de entrada de refugiados
No entanto, o número de mortes em 2017 aumentou mais de 370% em comparação com os primeiros 53 dias de 2016, período em que 97 pessoas perderam a vida tentando cruzar o Mediterrâneo. No total, foram mais de 5.000 vítimas na região no ano passado.
Do total de vítimas, 326 morreram ou desapareceram na rota central do Mediterrâneo – da Líbia à Itália. A União Europeia aprovou no começo do mês medidas de cooperação com a Líbia e países vizinhos para fechar a rota central do Mediterrâneo e “destruir o modelo de negócios de traficantes”.
Atualmente, a rota central do Mediterrâneo é a principal via de entrada de imigrantes na UE, em sua maioria através da Itália, segundo comunicado publicado pelos líderes europeus na cúpula de Malta.
Segundo o presidente da Comissão Nacional para o Direito de Asilo da Itália, o governo italiano bateu o recorde de pedidos de asilo e refúgio em 2016, com 123 mil solicitações.
Com informações da Organização Internacional Mundial para as Migrações – OIM