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Líder do PSL chama Flávio Bolsonaro de “bandido de estimação”

Foto: Reprodução

 Jair Bolsonaro perde cada vez mais o controle do PSL. O Delegado Waldir (GO), líder do partido na Câmara, afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) não pode ser o bandido de estimação do país. Waldir defendeu que a Polícia Federal (PF) deve investigar todos.

“O Brasil não pode ter nenhum bandido de estimação. Por exemplo, o filho do presidente. Então, seria importante ser transparente, né? Ele é o presidente do PSL no Rio de Janeiro”, disse. Seu relato foi publicado no site Congresso em Foco.

A declaração de Waldir foi uma reação à notícia de que Bolsonaro está agindo nos bastidores para retirar o líder do PSL na Câmara e colocar no lugar seu filho Eduardo Bolsonaro, do PSL-SP (veja aqui).

“Infelizmente nós temos uma decisão agora da justiça que impede o levantamento das informações”, acrescentou Waldri, em referência à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que mandou suspender as investigações que ligam Flávio ao esquema do ex-assessor Fabrício Queiroz.

Waldir já havia sugerido que a PF dará investidas contra Flávio Bolsonaro. Leia a matéria publicada no  Brasil 247 nesta terça-feira (15):

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, delegado Waldir (GO), afirmou à coluna de Bela Megale, no Globo, que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o seu ex-assessor Fabrício Queiroz “devem preparar um cafezinho para receber a Polícia Federal em breve”.

“O presidente da República parece ter uma boa de cristal e já estava esperando essa operação. Acho que o Bivar deve ter aguardado os policiais com cafezinho e tapioca”, disse.

O parlamentar também questionou se os filhos do presidente terão tratamento diferenciado, já que o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e agora também o presidente do PSL, Luciano Bivar, já foram alvos da PF: “pela lógica os próximos devem ser Flávio e Queiroz”.

Queiroz está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio quando o atual senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) era deputado estadual. Queiroz movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

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