Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito presidente do Senado pouco antes das 19h deste sábado (2).
Com 42 votos — um a mais do que o necessário para vitória em primeiro turno —, ele superou Fernando Collor (PROS-AL), José Reguffe (Sem partido-DF), Angelo Coronel (PSD-BA) e Esperidião Amin (PP-SC).
Renan Calheiros (MDB-AL), que chegou a figurar como favorito, retirou a candidatura à tarde, sob o risco de derrota.
Além da desistência de Renan e a chegada de um parlamentar do baixo clero ao comando da Casa, a escolha do novo presidente do Senado foi marcada por outra surpresa.
A urna de votação ter apresentado, além de 80 envelopes com 80 cédulas, duas avulsas — a Casa tem 81 parlamentares.
Parte dos senadores ventilou a possibilidade de fraude e, por isso, foi determinada nova votação.
A decisão foi tomada pelos escrutinadores (membros dos partidos que fazem a vigilância dos trabalhos).
As cédulas da primeira votação foram destruídas.
Muito conveniente. Fica praticamente impossível identificar o causador ou causadores da fraude.
NP