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Cláudia de Marchi: de cortesã a escritora

A cortesã Claudia Marchi

Cláudia de Marchi é uma mulher que escolheu ser livre. Em alguns momentos, paga o preço pela ousadia de ter feito escolhas, em outros, usufrui o deleite de ser dona de si.

Desde cedo, aprendeu a lidar com conceitos reacionários vindos de semi-oligofrênicos, que questionam seu modo de viver.

Muita gente que declara não ter nada com isso, mas não perde uma oportunidade de comentar aquilo que ela “deve” fazer e como deve fazer.

Claudia é advogada que deixou a carreira de professora especialista de Direito Constitucional para se tornar acompanhante de luxo. Apenas isto.

Nascida no Rio Grande do Sul, onde concluiu aos 22 anos, o curso de Direito na Faculdade de Direito de Passo Fundo, e se pós graduou em Direito Constitucional na FESMP/RS. Foi aprovada no primeiro exame da OAB, atuou onze anos como advogada e como Professora Universitária.

Há dois anos, mora em Brasília. Antes disso, morou quase três anos em Mato Grosso, onde também lecionou diversas matérias como Direitos Humanos, Biodireito, Direito das Obrigações e dos Contratos  na Universidade de Cuiabá.

Sua vida profissional com o Direito conviveu com o machismo, empoderamento, entre outras patologias  sociais, que as vezes contam com a decepcionante leniência judiciaria. Tem declarado interesse pelas relações, como Simone de Beauvoir também declarava que tinha.

Quando mudou de carreira, se tornou Cláudia, “cortesã de Brasília”. Ela entende que sua profissão não é crime e, por isso, não aceita rótulos, estigmas ou eventuais demonstrações de falta de respeito.

Cláudia de Marchi está preparando o lançamento do seu primeiro livro.

Elias Daher

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