Certa feita, em um final de tarde qualquer, presenciei um profissional de imprensa fazer a defesa de um dirigente de hospital.
A indignação estava na face dos presentes.
Era claro, verdadeiro para a maioria dos ouvintes a culpa do inocentado.
A exaltação causava desconforto, era nítido que a base de defesa estava alicerçada nos interesses pessoais do defensor em um caso já popularmente sentenciado.
O profissional alegava ter sido a única testemunha ocular dos feitos, dos investimentos, procurando ser convincente afirmou que: “chorarei diante das injustiças e calúnias que o (….) vinha sendo vítima.”
O defensor desconhecia que documentos comprovavam a culpa de uma administração fraudulenta nos desvio de recursos.
Cópias de documentos provando as irregularidades já circulavam publicamente.
Nada foi comentado, simplesmente observamos até onde pode chegar o ser humano para defender e alicerçar seus próprios interesses.
Carlos Lima