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Maçonaria: O Livro Sagrado o Livro da Lei

Por volta de 1760, o irmão William Preston, da Grande Loja da Inglaterra, sugeriu que a Bíblia, considerada uma das Grandes Luzes da Maçonaria estivesse presente nas reuniões da Loja.

Desde então o livro Sagrado está presente, aberto, no “altar dos juramentos” em todas as Lojas Inglesas e em vários países, pelo menos durante os compromissos solenes e juramentos.

Entretanto, como a Maçonaria não é uma religião ou partido político e prega a tolerância, é na atenção desses princípios que as Lojas da Turquia, que obedecem às jurisdições das Grandes Lojas da Inglaterra e da Escócia, usam sobre o “altar dos juramentos”, três volumes distintos das leis sagradas, a Bíblia para os cristãos, o Thalmud para os hebreus e o Al-Korão para os maometanos.

Fato que tornou possível a coexistência pacífica nessas Lojas e na Maçonaria das três grandes religiões do globo e uma convivência, fraterna entre todos os irmãos.

Quero ilustrar esse princípio maçônico regatando do papa Leão XIII, também conhecido como o propulsor do socialismo cristão, parte de sua “Humanum Genus”.

Ao garimpar textos e palavras deste “Sumo Pontífice”, que exerceu uma formidável influência no mundo católico, encontrei algo extraordinário em suas doutrinas sociais.

Não é que através de suas famosas encíclicas papais ele conseguiu construir na Bélgica um governo político fielmente montado nos princípios do socialismo cristão.

Nesse governo faziam parte alguns irmãos, que não renegaram dos seus ideais maçônicos, continuaram frequentando suas Lojas, e todos demonstraram segurança e confiança absoluta de não serem incompatíveis os ideais Maçônicos com a filosofia da Igreja.

Poucos são os que conhecem a verdadeira Maçonaria e muitos são aqueles que dela se aproveitam ou querem neutralizá-la.   

Fonte: Carlos Lima

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