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Após ataque da PF, Moro tenta passar pano.

Sérgio Moro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência)

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, saiu em defesa de Jair Bolsonaro ao negar que ele esteja implicado de alguma forma no esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais e que levou ao indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Em uma postagem no Twitter, Moro afirmou que Bolsonaro fez a “campanha presidencial mais barata da história” e insinuou ter acesso às informações da investigação sigilosa da Policia Federal, comandada por ele, e do Ministério Público sobre o caso. O vazamento da informação do indiciamento do titular da pasta do Turismo foi vista como uma espécie de retaliação da PF às tentativas de interferência na corporação feitas por Bolsonaro.

“PR @jairbolsonaro fez a campanha presidencial mais barata da história. Manchete da Folha de São Paulo de hoje não reflete a realidade. Nem o delegado, nem o Ministério Público, que atuam com independência, viram algo contra o PR neste inquérito de Minas. Estes são os fatos”, escreveu Moro na rede social. A publicação foi curtida por Bolsonaro e logo em seguida compartilhada por ele em sua página no Facebook.

Neste domingo (6), uma reportagem do Jornal Folha de S. Paulo revelou que “Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro Antônio e coordenador de sua campanha a deputado federal no ano passado, disse em seu depoimento à PF que “acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”.

Esta não é a primeira insinuação de Moro de que teria acesso a informações sore o inquérito que apura o laranjal do PSL. Em junho, Bolsonaro afirmou que havia recebido informações sobre o caso do próprio Moro.

Brasil 247

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