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Dilma: PMs não podem virar guardas pretorianas de governantes fascistas.

(Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

A presidente deposta pelo golpe de 2016, Dilma Rousseff, criticou Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSBD), ao afirmar que o dois, além de Wilson Witzel, que governa o Rio, “apoiam a violência policial e miliciana”. “As PMs não podem ser transformadas, como o são hoje, em guardas pretorianas de governantes fascistas”, disse ela no Twitter em referência à mrote de nove jovens pela Polícia Militar de São Paulo em um baile funk na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo.

“Com o chamado ‘excludente de ilicitude’, querem legalizar a impunidade desse verdadeiro extermínio em SP. Jovens inocentes tiveram as vidas ceifadas sob a criminosa leniência das autoridades, que em vez de defendê-los, autorizaram a violência e protegeram bandidos fardados”, continuou Dilma.

Segundo a ex-presidente, “o massacre de Paraisópolis não é fato isolado. A brutalidade das PMs ocorre todo dia em praticamente todos os estados. O estímulo à violência, perseguição e morte nas periferias será legalizado pelas medidas do pacote anticrime de Bolsonaro, patrocinado pelo ministro Moro”.

“O massacre da PM de SP, que matou 9 jovens de 14 a 23 anos asfixiados e pisoteados em Paraisópolis, quando tentavam escapar da brutalidade policial, não foi um erro, como as autoridades têm a desfaçatez de alegar: foi um linchamento e um assassinato deliberado e metódico”.

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