De acordo com matéria do Estadão, o Ministério Público Federal também teve acesso ao relatório do Coaf há cerca de seis meses, mas não encontrou indícios de envolvimento dos deputados citados no relatório com o esquema desmantelado por sua investigação em conjunto com a Polícia Federal.
A investigação aborda crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e de mão de obra terceirizada, principalmente no Detran-RJ. Por não ter competência legal para investigar deputados estaduais por crimes não federais, essa parte ficou com o MPRJ.
O relatório também cita que foram detectadas na conta transações envolvendo dinheiro em espécie, embora Queiroz exercesse atividade cuja “característica é a utilização de outros instrumentos de transferência de recurso”.
Também foram achados depósitos de outros assessores de Flávio na conta de Queiroz.
O deputado Flávio Bolsonaro afirmou no sábado, 8, ter ouvido de Fabrício de Queiroz uma explicação para a movimentação atípica, mas se recusou a revela-la.
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou ter feito um empréstimo de R$ 40 mil a Queiroz, que teria feito o pagamento na conta de sua mulher Michelle.
NP