A PF (Polícia Federal) pediu mais 60 dias para concluir inquérito envolvendo o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
O pedido foi enviado na 3ª (15.mai.2018) ao relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin.
Cabe a ele decidir sobre a prorrogação do prazo. Antes, o ministro solicitará manifestação da PGR (Procuradoria Geral da República).
O inquérito investiga suposto recebimento de propina pelo grupo político liderado por Temer e pelos ministros palacianos em 2014. O acerto teria sido discutido durante 1 jantar no Palácio do Jaburu.
O delator Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, disse que participou do jantar, onde foi acertado o repasse de R$ 10 milhões da Odebrecht ao MDB.
A contrapartida seria o favorecimento de interesses da empreiteira na Secretaria de Aviação Civil (ministério já extinto), órgão comandado por Padilha e Moreira Franco de 2013 a 2015.
LUIZ FELIPE BARBIÉRI