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‘Diplomacia sem armas é como música sem instrumentos’, diz Eduardo Bolsonaro na Câmara

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) discursou durante seminário na Câmara sobre Forças Armadas — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta quarta-feira (14), na abertura de um seminário na Câmara sobre o papel das Forças Armadas, que “a diplomacia sem armas é como música sem instrumentos”.

O evento foi promovido pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, presidida por Eduardo. A fala ocorre em meio à expectativa da indicação do parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro, para ser o embaixador do Brasil em Washington.

“Diplomacia e defesa são faces da mesma moeda. Instrumentos de exercício da soberania nacional e da garantia da autonomia em nosso relacionamento externo. Não por acaso essa Casa resolveu unir os temas afetos à diplomacia e à defesa em uma única comissão a qual tenho orgulho de presidir. O próprio Frederico II [antigo rei da Prússia] conhecido como o Grande, disse, certa vez: ‘Diplomacia sem armas é como música sem instrumentos’ ” , afirmou o deputado.

Eduardo Bolsonaro defendeu que a diplomacia e as Forças Armadas caminhem juntas “num projeto de um Brasil acima de tudo e de uma pátria soberana e forte”.

Ele ponderou que, diante de “um sentimento generalizado de insegurança”, “é importante a sinergia entre a diplomacia e defesa”, mas “esperando sempre que o diálogo prevaleça”.

Ao comentar o papel das Forças Armadas, o deputado afirmou que a defesa nacional também é de responsabilidade dos cidadãos. Ele defendeu o armamento da população.

“O senso comum aponta quase sempre para as Forças Armadas como sendo as únicas instituições com encargo de prover a defesa nacional. Se essa é a missão precípua do braço armado da sociedade, não é menor a responsabilidade de todos os cidadãos pela defesa nacional, uma vez que a sobrevivência do Estado e da própria sociedade exigem o empenho de todos”, discursou o deputado.

Eduardo Bolsonaro citou o exemplo da Suíça, país, que, segundo ele, é pacífico, mas não se desarmou.

“Um país pacífico não é um país desarmado. Cito como exemplo da Suíça, que tem uma grande concentração de armas nas mãos dos seus cidadãos e de nenhuma maneira é vista como um país não pacífico”.

Na avaliação dele, o “desarmamento de alguns só atende aos interesses mais sombrios daqueles que não têm projeto de nação, mas projeto de si mesmo”.

G1

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