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Huck reforça campanha presidencial com a proposta de um neoliberalismo sem nazismo

O apresentador Luciano Huck segue em campanha para presidente da República, sem ter se desligado de seu palanque eletrônico na Rede Globo, que é uma concessão pública mas continua fazendo política em defesa de seus interesses e do capital financeiro.

Neste domingo, Huck divulgou o RenovaBR, um movimento de “renovação política”, apoiado por bilionários, que tenta atrair novas lideranças para a política brasileira, alinhados com o ideaário neoliberal.

A movimentação política de Huck reflete o desconforto de parte da elite brasileira, que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Lula, mas hoje se sente incomodada com a péssima imagem do Brasil no mundo,  em razão de o país estar sendo governado por neofascistas e até neonazistas.

Huck, portanto, representa a proposta de um “neoliberalismo sem nazismo”, embora a ideia seja incoerente.

Dias atrás, ao condenar o nazismo de Roberto Alvim, Huck foi massacrado nas redes sociais  por ter sido, ele próprio, um apoiador da eleição de Jair Bolsonaro.

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