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Profissional de saúde com atuação em Alagoinhas é sétimo caso de coronavírus em Feira, nesta terça

Uma mulher de 43 anos de idade, profissional da área de saúde residente em Feira de Santana, com atuação em Alagoinhas, teve  exame positivo para coronavírus, nesta terça, 7, de acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal.

É o sétimo caso do dia. Pela manhã, outros seis diagnósticos foram encaminhados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado da Bahia. São quatro homens e três mulheres com teste positivo para Covid-19 durante o dia. Agora são 34 casos em Feira de Santana, sendo que cinco já foram curados.

Homem residente em SP, com histórico de viagens a Salvador e hospedado em Feira, é considerado caso comunitário de coronavírus.

Domiciliado em São Paulo, em viagem de trabalho à Bahia, onde se encontra há pouco mais de um mês, o inspetor de qualidade  que faz tratamento de coronavirus em Feira de Santana é considerado um caso comunitário de transmissão da doença.

É pouco provável que tenha contraído a Covid-19 neste município. Ele passou o carnaval em Salvador, cidade que visitou ainda por três finais de semana. A capital  concentra o maior número de casos de coronavírus na Bahia, com mais de 260 casos, cerca de oito vezes mais que os registros de Feira. Não há notícia de que ele tenha feito contato, aqui, com algum infectado.

Mesmo sendo São Paulo epicentro da doença no país, também não há grandes chances de que tenha contraído o vírus por lá, uma vez que já tem mais de 30 dias na Bahia. Após minuciosa investigação, a Vigilância Epidemiológica Municipal chegou a conclusão de que não há como definir nem mesmo o local do contágio.

Ele ainda se encontra em quarentena, aguardando exame para saber se já está livre da doença e, consequentemente, em condição de deixar o isolamento, que cumpre em um quarto de hotel nesta cidade.

O cidadão não entrou nas estatísticas locais de coronavírus, por não ser residente local.  É o mesmo homem que fugiu da Unidade de Pronto Atendimento Municipal localizado no bairro Queimadinha, alegando a demora pela chegada de uma ambulância. Decidiu ir a pé para o hotel, mesmo diante dos apelos da equipe médica da UPA.

PMFS

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