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Brasil confirma 426 casos de sarampo em 2019

Vacina do sarampo está disponível de graça pelo SUS — Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

O Ministério da Saúde confirmou 426 casos de sarampo em sete estados do Brasil. O novo boletim foi divulgado nesta quarta-feira (17). Outros 810 casos estão em investigação e 986 já foram descartados. São Paulo lidera o ranking com o maior número de infecções: representa 82% de todos os registros do país.

Os números da doença dispararam no estado de São Paulo. Desde o dia 7 de junho, quando havia 51 casos confirmados, ocorreu uma alta de 586%: o número passou para 350. A capital concentra a maior parte das infecções, com 273 pessoas. Em segundo lugar está Santos, com 21 registros.

Casos de sarampo nas cidades do estado de São Paulo

No caso do estado de SP, a incidência é maior em crianças com menos de 1 ano: 4,7 por 100 mil habitantes. Isso acontece porque a vacina não é recomendada para essa faixa etária – pais e mães precisam conversar com o pediatra e ver a melhor solução para proteger o bebê.

Por isso, a campanha de imunização do governo paulista está direcionada para o grupo de 15 a 29 anos. Esse público é o segundo mais afetado, mas que poderia estar protegido com a vacina disponível pelo Sistema Único de Saúde.

Casos confirmados e taxa de incidência por faixa etária em São Paulo

Outros estados

Juntos, os outros seis estados brasileiros representam 18% dos casos do país. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará também estão com surto ativo para a doença – quando o número de casos é registrado numa velocidade maior que a média da região.

O Rio recebeu 61 notificações (suspeitas da doença), mas confirmou 11 (2,6%). Foram descartados 32, mas 18 seguem sendo investigados. Paraty foi a cidade que mais pessoas foram infectadas: foram 11, desde o início do ano. A capital teve apenas um registro.

O Pará teve 53 casos confirmados, sendo que foi notificado de 144 suspeitas. A capital, Belém, não apresentou infecções. Ainda falta investigar outros seis casos, sendo que 85 já foram descartados. A maior taxa de incidência também está entre as pessoas de 15 a 29 anos.

G1

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