O Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB) acatou denúncia do médico anestesista Maurício de Almeida Pereira e instaurou sindicância com a finalidade de apurar as prováveis fraudes envolvendo o setor de anestesia do Hospital Geral Cleriston Andrade em Feira de Santana.
Com data de 9 de maio o processo nº 000127/2016, sob responsabilidade do Cremeb, tem como sindicante o médico José Abelardo Garcia de Meneses. O denunciante Maurício de Almeida Pereira e denunciada Katiane Kilma Valença de Almeida Lima.
O processo registra que Maurício de Almeida Pereira vem sendo coagido pela coordenadora de anestesia do hospital Cleriston Andrade pelo fato dele ser funcionário da Sesab e não compartilhar com ela de um provável esquema que a mesma criou, onde o anestesista seria obrigado a fazer mais de uma sala ao mesmo tempo.
O fato denunciado está seno analisado pelo Tribunal de Ética do Cremeb.
O médico denunciante está de posse de escala de serviço do setor de anestesia do HGCA, referente ao mês de março deste ano, assinado pelo diretor médico do hospital, Alexandre Silva Dumas, que determina a escala semanal do mês.
Documento que também comprova a denuncia apresenta por ele.
No documento, consta os profissionais que devem atuar no serviço de anestesia do HGCA, sendo: um profissional médico da Sesab, dois Reda, 3 da Fundação José Silveira e cinco da Cooperativa Coofesaúde.
No dia de ontem, sexta feira (22), o Sindicato dos Médicos da Bahia publicou nota com título ‘Autor de denúncia do HGCA se queixa de Retaliação’.
A nota publicada pelo Sindicato, na íntegra:
O médico, que é servidor público estadual efetivo desde 2010, disse haver no Cleriston Andrade plantonistas que nunca compareceram ao serviço, ou seja, são funcionários ‘fantasmas’.
O denunciante informa também que a médica identificada como Katiane Kilma Valença é coordenadora da cooperativa que administra o Centro Cirúrgico do hospital, sendo a responsável por apontar a presença daqueles que não comparecem ao plantão.
Ele assegurou ter elementos suficientes para comprovar a denúncia de irregularidades no hospital Cleriston Andrade e conta, inclusive, com pelo menos uma testemunha. O denunciante tem em mãos a cópia de uma escala de serviço com os nomes de vários plantonistas, parte dos quais apontados como ‘fantasmas’.
cljornal
