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Disfunção sexual é o sintoma que mais preocupa homens com diabetes tipo 2¹

Diabete tipo 2.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), atualmente, o Brasil tem cerca 12 milhões de pessoas com diabetes ³.

A doença pode ter diversas complicações como cegueira, amputações de membros, retinopatia, doença periodontal, doença cardiovascular – infarto agudo do miocárdio e AVC, doença renal, incontinência urinária, doenças arteriais periféricas – úlceras de difícil cicatrização, infecções e parestesia4 quando não é tratada adequadamente.

Mas, sem dúvidas, a que mais preocupa os homens é a disfunção sexual¹.

“O diabetes tipo 2, quando não controlado, causa o estreitamento das artérias e diminui a circulação do sangue dificultando a ereção”, esclarece o endocrinologista do Hospital Vera Cruz e chefe do ambulatório de diabetes tipo 2 do Hospital Dr. Mário Gatti, João Paulo Iazigi.

Homens com diabetes que possuem outras condições crônicas têm risco maior de piora no quadro de disfunção erétil.

O acompanhamento do diabetes deve ser realizado com clínicos gerais ou endocrinologistas2.

Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na capital paulista, revelou que 35% dos homens em tratamento para disfunção sexual na unidade sofrem de diabetes.

Ainda de acordo com o estudo, cerca de 50% dos homens acima dos 40 anos podem apresentar alguma dificuldade relacionada às ereções 2.

O diabetes tipo 2 é um distúrbio metabólico complexo que envolve a alteração do metabolismo, principalmente da glicose, mas também da proteína e gordura.

O diagnóstico precoce e a conscientização sobre a doença são importantes, pois o tratamento no momento adequado pode evitar eventuais complicações futuras.

Os tratamentos existentes para o diabetes tipo 2 são a dieta e exercício, antidiabéticos orais (metformina, inibidores da DPP-4, TZDs, sulfas e inibidores de  SGLT-2), injetáveis (análogos de GLP-1), insulina basal e insulina rápida.

A classe dos inibidores de SGLT-2 representa a mais recente inovação no tratamento oral do diabetes tipo 2.

Esses novos medicamentos atuam na proteína transportadora SGLT-2 e impedem a reabsorção do açúcar para o sangue, levando à eliminação diária de 78 gramas de glicose pela urina, em média, o que equivale a aproximadamente seis colheres de sopa de açúcar5.

Desde janeiro deste ano, os pacientes que convivem com o diabetes tipo 2 possuem mais um aliado para o controle da doença. Jardiance® (empaglifozina) é a opção da aliança entre Boehringer Ingelheim e Eli Lilly para a classe dos inibidores de SGLT-2.

O Dr. João Paulo Iazigi, endocrinologista do Hospital Vera Cruz e chefe do ambulatório de diabetes tipo 2 do Hospital Dr. Mário Gatti, está à disposição para falar sobre o assunto.

Dr. João Paulo Iasigi/Mariana Lanfranchi/cljornal

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