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Viagra feminino pode chegar ao mercado em 2016

Um remédio que está sendo testado com 420 mulheres nos EUA promete causar a mesma revolução para o sexo feminino que os anticoncepcionais, na década de 60. Trata-se do Lybrido, medicamento que pretende despertar o desejo das mulheres. Os primeiros testes deverão ser apresentados ao FDA, a agência reguladora de medicamentos dos EUA, em breve. Caso o FDA aprove os resultados e um novo teste, desta vez com 1.200 mulheres, o remédio, que tem duas versões – o Lybrido e o Lybridos, poderá estar no mercado americano em 2016, segundo o jornal The New York Times. Nos testes, os remédios passaram a funcionar de três a seis horas após ingeridos.

O remédio está sendo desenvolvido pela Emotional Brain, uma empresa de pesquisa bioquímica especializada em disfunção sexual feminina. Apenas parte da fórmula do remédio usa o princípio ativo do Viagra, já que a atividade sexual feminina está menos ligada a irrigação dos órgãos sexuais. A outra parte pretende atuar no cérebro, nas regiões que estimulam a produção de dopamina, o neurotransmissor ligado ao prazer. Elas contém dois princípios ativos, cujos efeitos convergem. A ideia é que eles ajam no cérebro para que ele fique mais receptivo a impulsos eróticos e ajudem a dopamina a ligar a rede cerebral.

Aparentemente, a monogamia e o excesso de atividades são os principais causadores da falta de libido feminina. Pesquisas indicam que, em relacionamentos com mais de quatro anos, o desejo da mulher cai consideravelmente, enquanto o do homem se mantém estável. As mulheres que participam do teste estão em relações monogâmicas de longo prazo, para evitar que a paixão de um novo relacionamento atrapalhe as conclusões do estudo.

Fonte: Redação / Revista Veja

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