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Morre apresentadora da BBC que se despediu no Twitter

RACHAEL BRALD MORREU DE CÂNCER

Na última segunda-feira (3), Rachael Bland, 40, publicou uma mensagem no Twitter que comoveu familiares, amigos e internautas.

“Me disseram que tenho dias (de vida). É muito surreal. Muito obrigada a todos pelo apoio que tenho recebido”, escreveu a ex-apresentadora da BBC.

Nesta quarta-feira (5), familiares confirmaram a morte da mulher. Rachael lutava contra um câncer de mama diagnosticado há dois anos. As informações são do The Sun.

 Mensagens em suas redes sociais nesta manhã confirmaram que ela estava cercada de amigos nos seus últimos momentos.

“Nossa brava, linda, corajosa Rachael morreu pacificamente nesta manhã, cercada por sua família próxima. Nós todos estamos de coração partido e o buraco que ela deixa em nossa perfeita pequena família nunca será preenchido”, diz o post, assinado por Steve, marido de Rachael.

No texto, Steve agradeceu ao apoio que sua mulher recebeu por aqueles que se solidarizam pela história.

“Vocês nunca saberão o quanto essas mensagens foram importantes para ela e para nós. Sentiremos muito a falta dela, mas não poderíamos estar mais orgulhosos do que ela alcançou aos 40 anos. E estamos sinceramente confortados pelo impacto que ela deixou em tantas vidas. Obrigado”, disse ele, que ainda assinou o comunicado com o nome do filho, Freddie, de 3 anos.

Rachael Bland foi diagnosticada com câncer de mama em novembro de 2016. Em dezembro daquele ano, começou o tratamento de quimioterapia e, posteriormente, se submeteu a uma mastectomia.

Mas, menos de dois anos depois, foi informada de que o câncer tinha se espalhado e que não teria cura.

Em um comunicado, o marido dela, Steve Bland, descreveu Rachael como “perfeita em todos os sentidos”.

“Ela era uma apresentadora incrivelmente talentosa, assim como uma maravilhosa e amada filha, irmã, tia, sobrinha, esposa e – o que era mais importante para ela – mãe do nosso pequeno e precioso Freddie”, afirmou Steve.

Filho
Rachael Bland disse ao jornal britânico “The Sunday Telegraph” em agosto que não tinha medo de morrer e que estava em uma “corrida contra o tempo” para escrever memórias para o filho.

“Eu não tenho medo de morrer. Só tenho receio pelos que deixarei para trás. Pelo meu querido Freddie, por Steve e nossas famílias”, disse.

Antes de morrer, Rachael Bland queria deixar ao menino “todas as histórias e conselhos que teria dado, mas que não poderá fazê-lo pessoalmente”.

BBC

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