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Polícia britânica investiga mais 3 denúncias contra Harvey Weinstein

Harvey Weinstein

A Polícia Metropolitana de Londres investiga mais três denúncias contra o produtor de cinema Harvey Weinstein por agressão sexual, informou neste domingo (15) a agência britânica PA.

As novas acusações estão ligadas a crimes supostamente cometidos em 2010, 2011 e 2015. Elas se somam a outra denúncia informada na quinta-feira (12), por um episódio ocorrido na década de 1980.

A agência informa que essas quatro denúncias foram feitas por duas pessoas, cujas identidades não foram reveladas de forma oficial. Mas a atriz britânica Lysette Anthony contou ao jornal “The Sunday Times” que denunciou Weinstein por um estupro em seu apartamento em Londres, no final dos anos 80.

Uma mulher anônima também afirmou ao “Mail on Sunday” que acusou o produtor de estupro em 1992, ano em que ela trabalhou em seu escritório londrino. Weinstein diz que todas as relações sexuais foram consentidas

Escândalo em Hollywood

No início de outubro surgiram as primeiras acusações contra Weinstein, cofundador dos estúdios Miramax e The Weinstein Company, com dezenas de atrizes que revelaram terem sido vítimas de abusos sexuais.

A Academia de Hollywood, que organiza o Oscar, anunciou no sábado (14) que expulsou o produtor do seleto clube para enviar ao mundo a mensagem de que “a era da ignorância deliberada e a cumplicidade vergonhosa” com os abusos sexuais terminou.

Weinstein trabalhou em filmes como “Pulp fiction” (1994) e “Gangues de Nova York” (2002). Em 1999, ganhou um Oscar por “Shakespeare apaixonado”.

A expulsão representa uma importante mudança de rumo na Academia, que durante anos defendeu que as conquistas profissionais estavam separadas de escândalos. Por isso, rejeitou expulsar o comediante Bill Cosby, acusado de abusos sexuais por cerca de 60 mulheres.

A instituição também não expulsou o cineasta Roman Polanski, acusado de abuso de menores, e nem reprimiu o ator Mel Gibson, que em 2006, em estado de embriaguez, proferiu duros comentários contra os judeus e em 2010 agrediu a então namorada.

 Agencia EFE

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