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Árvore que fornece o cravo-da-índia é fonte de renda para produtores da BA

O cravo-da-índia é usado para dar sabor e aroma a muitas receitas preparadas na cozinha. As árvores que fornecem a especiaria aparecem em quantidade no sul da Bahia e são fonte de renda para os pequenos agricultores da região.

Segundo a Ceplac, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, a zona rural de Taperoá concentra parte de uma das maiores produções comerciais de cravo-da-índia do país. O município cresceu às margens do Rio Canal Salgado e a pesca e a agricultura são as principais atividades econômicas de seus quase 19 mil habitantes. A Bahia tem 8 mil hectares de área plantada com uma produção média de 4 mil toneladas por ano. O cultivo é feito por pequenos e médios agricultores e vai de setembro à fevereiro.

A plantação de Adilton Lopes, de 36 craveiros, fica em meio a mata fechada. A árvore pode chegar a até 20 metros de altura. Os cravos ficam na periferia da copa e o plantio é feito por meio de mudas ou sementes. O craveiro começa a produzir economicamente 10 anos após o plantio. O ponto de maturação ideal para a colheita é antes da abertura da flor, o que garante um produto com mais peso e qualidade.

O grande desafio da produção do cravo-da-índia é a colheita. Os agricultores se arriscam no alto das árvores para garantir bons frutos. Depois de colhidos, os cravos vão para secagem ao sol ou em uma estufa artesanal, onde ficam por dois dias até que a especiaria esteja pronta para ser limpa e comercializada.

 

Fonte: Redação, com informações do G1

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