A convite do famigerado Governo Temer, militares dos EUA vão participar de manobras militares na Amazônia com o Exército Brasileiro, o tema vem sendo pouco debatido, mas há informações de que a notícia causou insatisfação no seio militar.
O anúncio de um corte de 30 por cento no orçamento de defesa agravou o panorama. Afinal, vale lembrar, durante os governos Lula e Dilma os militares tiveram seu orçamento valorizado e seus programas de defesa reforçados.
É uma comparação inevitável e que deveria ser muito mais debate pelas forças progressistas do país
A presença de militares dos EUA em território nacional é fato que deve ser repudiado, não só por contrariar toda a doutrina construída para defender a soberania da cobiçada região amazônica, mas também por ser exaustivamente conhecido intervencionismo militar norte-americano em todo o planeta, onde instalaram mais de bases de operações, violando a autodeterminação dos povos e sua integridades territorial.
É presença nefasta, perigosa, deve ser repudiada energicamente!
Por esta razão, o jornal Brasil Popular propõe a todos os movimentos sociais, às centrais sindicais, às forças de progressistas e nacionalistas, a UNE, os intelectuais e artistas, que organizem uma AMPLA CAMPANHA POPULAR NACIONAL CONTRA A PRESENÇA DE TROPAS DOS EUA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
O Congresso pode aprovar um Decreto Legislativo, anulando o convite ao Exército dos EUA.
Além disso, conta aponta artigo nesta edição, que seja reivindicada a anulação de qualquer tipo de convênio que permita a ingerência militar dos EUA na Base de Lançamentos de Alcântara.
A história mostra que quando os militares dos EUA entram num país, dificilmente saem.
Editorial do Jornal Brasil Popular