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Milho subsidiado será comercializado para criadores em todos polos da Bahia

Até o final desta semana, todos os pólos de comercialização do milho subsidiado para criadores baianos de áreas atingidas pela seca estarão funcionando plenamente. A medida resulta do esforço dos governos estadual, federal e municipais para minimizar os efeitos da longa estiagem em diversas regiões do estado.
A informação é da superintendente regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rose Pondé. Segundo ela, com o início da operação, o número de cadastros, que antes era de 174, subiu para 50 mil, com previsão de chegar a 70 mil cadastros.
O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, informou que o governo já montou toda a estrutura nos pólos de comercialização do produto. “Tivemos que comprar balanças, computadores, estruturar os polos e direcionar funcionários da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) para fazer o cadastro dos novos compradores de milho.”

Cadastros – De acordo com Rose, a quantidade de milho vendida somente no mês de maio último, foi quase a mesma comercializada durante todo o ano de 2012. “No ano passado, foram vendidas 20 mil toneladas, e em maio deste ano vendemos 14 mil toneladas.”
Em Jacobina, segundo a EBDA, na última semana, foram feitos mais 600 cadastros. Em Maracás, durante cinco dias, os criadores compraram 50 toneladas, do total de mil toneladas previstas para o polo do município. Em Baixa Grande, também em cinco dias, mais de 300 toneladas foram retiradas.
Os armazéns permanentes da Conab estão em Entre Rios, Ribeira do Pombal, Santa Maria da Vitória, Itaberaba e Irecê, mas para facilitar o acesso dos pequenos criadores, o governo estadual, em parceria com as prefeituras e a Conab, implantou pólos emergenciais. Atualmente, a Bahia já dispõe de 26 pólos distribuídos em diversas regiões do estado.
O milho subsidiado é vendido por R$ 18,12 a saca de 60 quilos em até três mil quilos por criador. Acima dessa quantidade até seis mil quilos, o criador paga R$ 21 por saca. Parte dos recursos oriundos da comercialização será destinada ao custeio de logística (transporte, armazenagem, impostos e ensacamento) e à compra de volumosos (outros tipos de ração) para complementar a alimentação dos rebanhos de agricultores familiares, a exemplo de mucilagem do sisal, feno, palha de milho, entre outros produtos.

Fonte: Diário Oficial do Estado (11/06/2013)

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