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Amigo falso, ninguém merece

Ter amigos é uma experiência muito gratificante. Compartilhar o que sentimos, o que queremos, o que esperamos da vida, faz parte do círculo que criamos e preservamos enquanto a amizade existe.

Fazer amigos é fácil, mas ter muitos amigos não significa ter amigos de verdade. Por uma gentileza, por um simples sorriso que recebemos, de imediato já estamos abertos a uma nova amizade.

Dizem que amigos verdadeiros são aqueles que estão conosco na dor e na alegria, como num casamento perfeito.

E é nisso que creditamos porque somos educados e gentis, ou talvez carentes de um ombro amigo.

Assim sendo, correspondemos ao sentimento e nos doamos em forma de confiança, bem querer e afeto.

Vamos acumulando pessoas em nossas vidas… Em casa, no trabalho, no colégio, na internet, na igreja, na vizinhança, enfim…

Passamos um bom tempo acreditando que todos os nossos amigos são perfeitos e que são incapazes de uma traição, de uma “facada pelas costas”…

De repente, nos defrontamos com uma situação que nos causa surpresa e decepção. Descobrimos que temos um amigo falso.

Que está ao nosso lado porque somos o suporte de suas alegrias, somos o palhaçinho que o serve para contar-lhe aquela piada famosa, cantar uma música engraçada só para alegrar sua vida sem sentido.

Servimos na verdade, para agitarmos a vida do falso amigo, disponibilizando principalmente, nossos ouvidos para escutar seus problemas corriqueiros.

Nosso amigo detesta ficar sozinho, só aparece com você à tira-colo, porque tem o objetivo de competição perante os demais amigos. Ele é o bom, você não. Você é um simples coadjuvante.

Ele joga suas frustrações em cima de você, porque não consegue se exibir o suficiente.

Joga culpas e palavras imundas para disfarçar sua incapacidade de sobrevivência na sociedade.

Atira para todos os lados, mas você é sempre o primeiro a ser atingido.

Geralmente, ele não aparenta ser tão mesquinho, sabe falar muito bem, usa da poesia para mostrar que sabe falar bonito e cria mensagens de bem servir ao próximo.

Sabe se esconder atrás de palavras que mal conhece e acha-se perfeito.

A decepção da descoberta é dolorida e vem aliada à revolta e a sensação de ter sido usado. É chegada a hora de um sonoro basta e de começar a pensar no papel que representamos nisso tudo.

É hora de tirar a fantasia do palhaço, vestir uma armadura e usar as armas adequadas para se defender dos excrementos que nos são atirados… Ninguém merece tomar um banho fétido e nojento de insanidades alheias… Ninguém merece!

Fonte: Autor desconhcido, com poucas modificações

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