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Chegou o momento de reestruturar as polícias, a política de segurança pública e o sistema judiciário no país.

O Brasil precisa aproveitar o ímpeto das ruas na cobrança por reformas e mudanças e voltar-se também para as polícias de todo o país, as militares, as civis e a Polícia Federal.

É hora de fazer mudanças e de reestruturar toda a política de segurança pública no Brasil.

Vamos reformar já as polícias, rediscutir seus papéis constitucionais e o caráter militar da PM.

A hora é avaliar a necessidade da existência de duas polícias nos Estados, a civil e a militar. Não seria mais produtivo apenas uma?

A hora é essa. Por que não uma só polícia sob um comando único, uma só estrutura e carreiras única, além de uma rediscussão profunda da polícia cientifica e judiciária e o papel da Polícia Federal e suas atribuições?

Por que a Polícia civil não pode ser um ramo investigativo de uma só polícia estadual?

Na prática continua imutável seu papel de forças auxiliares das Forças Armadas, no que diz respeito à segurança nacional.

Mudar antes que o povo mude deixando à margem seus representantes

As PMs foram incorporando funções e a ela se atribuindo cada vez mais ações nos últimos 40 anos, esse papel de forças eminentemente de repressão, sempre utilizada pelos governadores para defender os seus interesses políticos. Distoa de suas verdadeiras atribuições.

 A violência que muitos querem creditar à Policia aqui e ali, é uma desculpa política para o vandalismo praticado por parte dos manifestantes, sempre querendo inocentar as massas.

Esses fatos não são verdadeiros. No entanto, não se pode fugir às posos truculentos praticados por policiais em determinados momentos. Também é verdade que as massas provocam.

Devem-se apurar os excessos de ambas as partes. Nesses tipos de conflitos os deslizes sempre vão acontecer, eles são praticados por ambas as partes.

Precisamos urgentemente de uma Polícia de fronteira. Vamos aproveitar e rediscutir, também, o papel do Ministério Público, o que significa, na realidade essa PEC 37.

Por que os inquéritos e as investigações realizadas pela polícia judiciária não tem nenhum valor e a justiça faz tudo novamente?

Precisamos reavaliar todas essas situações, mas, que seja realizada sem o maniqueísmo corporativo, para que empreenda o combate à corrupção dentro da lei e da Constituição.

Estas são questões que os nossos representantes devem responder com a maior urgência. Sob pena que os movimentos ampliem o seu raio de ação através das manifestações coordenadas pelas redes sociais tendo como instrumento de liderança a internet.

Fonte: Carlos Lima

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