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Ex-servidores não efetivos da prefeitura de Feira fizeram manifestação em frente a residência de José Ronaldo.

Incrível mas é verdade, servidores contratados pela prefeitura através de empresas e cooperativas que terceirizam trabalhadores, e tiveram o auge de contratos com a prefeitura durante o governo de Tarcízio Pimenta, tiveram seus contratos suspensos para reavaliação das reais necessidades do município, pelo atual prefeito José Ronaldo de Carvalho. Realizaram manifestação com “apitaço” e “panelaço” em frente de José Ronaldo, na Rua Cristovão, confluência com a Rua Barão do Rio Branco.

Os ex-servidores reivindicavam a recontratação e alegavam que o prefeito tinha prometido.

Pelo que sabemos durante a campanha não houve nenhum pronunciamento sobre esse fato, seja como promessa ou compromisso assumido pelo então candidato, hoje prefeito José Ronaldo.

Diante da situação o prefeito se dirigiu aos manifestantes e disse que: “Como posso deixar 10 pessoas trabalhando em um local que só cabem duas”. Essas foram as únicas palavras e em seguida retirou-se do local.

 

O movimento contou com a participação de aproximadamente umas oitenta pessoas, conforme observação de curiosos, sendo preciso a presença da polícia para dispersar os manifestantes.

Muitos desses manifestantes faziam parte de grupos de vereadores que foram reeleitos ou ficaram na suplência, os quais, durante o governo passado, conseguiram ajudar a esvaziar o cofre público com nomeações eleitoreiras.

 

Ainda não existe denúncia oficial ou protocolada no Ministério Público Estadual, mas os comentários nos bastidores e no meio do povo dão conta de que existia Posto de Saúde com 30 enfermeiras e técnicas de enfermagem, contratadas, e a escala de serviço era de 15 contratadas pela manhã e 15 pela tarde, quando na realidade trabalhavam apenas 3 (três) no turno da manhã e 3 (três) na parte da tarde.

 

Os contratados para trabalhar na educação eram tantos que se todos os contratados fossem ao mesmo tempo cumprir o horário de trabalho nas escolas, as secretarias teriam seus espaços físicos maiores do que todas as salas de aula, juntas. O mesmo acontecia na saúde e em outros departamentos da prefeitura.

 

Comenta-se, inclusive por servidores do mesmo local de trabalho que a maioria dos contratados nunca conheceu o seu local de trabalho, sabiam que trabalhavam, mais não sabiam onde, também só recebiam parte do salário, a outra parte era como éter, evaporava antes de chegar aos seus bolsos. Outros não ficavam nem com o cartão bancário para o saque do salário.

 

Essa manifestação teve articulador ou articuladores, comenta-se que existe insatisfação de aliados por não terem sidos contemplados até o presente momento.

 

Se for verdade, José Ronaldo já deve ter descoberto que esses não eram seus aliados, eram aliados do poder. Não estão com ele, estão com as benesses, os mimos, que ele pode proporcionar.

Fonte: Carlos Lima

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