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Maçonaria uma das instituições mais perseguidas no mundo

A verdade é que durante mais de duzentos anos a Maçonaria foi a grande fornecedora de mártires ao “Santo Ofício” para alimentar as fogueiras purificantes da Santa Inquisição.

Mesmo depois ter sido os maçons responsáveis pela construção das mais belas catedrais da Igreja Católica em todo o mundo; de terem se empenhados nas Cruzadas na Terra Santa, e de terem fornecido a todos uma consciência nova, baseada nos ensinamentos fraternais do Cristianismo, continuaram sendo perseguidos.

E, essa inominável perseguição gravaram os maçons no ‘Livro Negro’ dos heréticos e foram injustamente lançados aos porões das galés da Historia, da qual ressurgiram com a pratica da tolerância; da fraternidade; da harmonia; Igualdade e da liberdade.

“Na verdade, as perseguições tiveram início na época em que as corporações de ‘PEDREIROS LIVRES” da Alemanha e da Inglaterra, raízes da Maçonaria Moderna começaram a se desenvolver por toda a Europa, e, utilizavam os sinais de reconhecimento como uma forma de superar as dificuldades da linguagem.

O espírito de união e o imprescindível instinto de defesa obrigaram aos grandes artistas da pedra a reunirem-se e manterem entre eles um segredo. O segredo da fórmula matemática que permitia o fechamento das abóbadas. No entanto, na época, esse privilégio só era permitido à Igreja.

Como eram os segredos dos capítulos nos conventos; os segredos nos conclaves e nos consistórios das altas posições eclesiásticas, sem contar com o segredo da “monista… Secreta” que até o pontífice não tinha acesso.
Mas será que poderia haver segredo para o Papa? Não. Mas havia.

O exemplo maior foi quando Pombal se dirigiu ao papa Clemente XIV para queixar-se das intromissões dos jesuítas nos negócios de Sua Majestade o Rei de Portugal, e naquela oportunidade o Santo Padre não conhecia os estatutos secretos da ‘Companhia de Jesus’.

Sabe por quê? O papa Clemente XIV era frade, e os jesuítas odiavam as congregações onde o espírito crítico era mais livre. Eram inimigos mortais da Maçonaria e não mediam esforços para destruí-la. Eis as razões pelas quais o papa não poderia saber dos seus estatutos secretos.

Jamais podemos desconhecer o drama dos maçons Ibéricos que não foi diferente da Tragédia dos Maçons Eslavos.

Os maçons sempre travam uma eterna luta entre dois princípios: O do BEM, que tenta manter-se equidistante das superstições; preconceitos e perseguições, ainda remanescentes da Idade Média, procurando assegurar o triunfo do espírito sobre a matéria.

E o do MAL, que, historicamente, tenta resgatar um passado negro, na tentativa de frear o desenvolvimento e o crescimento dos verdadeiros princípios Maçônicos.

Os Maçons sempre sofreram perseguições na sua luta pela igualdade e liberdade, principalmente na Idade Média, o que causava graves divergências, por exemplo:

“A profecia macabra do chefe do governo inglês deixaria sem reação os governos de Madri e Lisboa, se os Maçons desses países não agitassem as massas”. Não provocassem, não despertassem a consciência nacional do povo contra o estado de abandono das instituições; contra a delinquência moral e a opressão dos governantes.

Muitos foram para as casas-matas das prisões, outros foram desterrados e assassinados.

Mesmo sendo quase incertos os resultados da luta entre o espírito e a matéria, os verdadeiros maçons, ainda hoje, continuam sua caminhada, mesmo sabendo que a natureza humana tende a se manifestar de forma violenta e quase irracional, quando os seus interesses são feridos, recorrem ao instinto de sobrevivência animal que no homem se transformou na pura prática do egoísmo e da tirania.

Foi por causa dessa situação que a Maçonaria proclamou a concórdia entre toda a Família Maçônica. Sintetizando os seus princípios. O exemplo foi o Cristo que deixou claro que a vitória do Espírito sobre a Matéria está em: “Fazei aos outros, o que quiserdes que os outros vos façam.”

Cristo definiu nessa máxima, e é com devem ser as sociedades perfeitas, descobrindo o melhor critério das noções de justiça e de humanidade.

A verdade é que ninguém, até hoje, disse e ensinou melhor. Ninguém jamais dirá melhor e com o maior rigor da verdade, com mais fina e genial compreensão da harmonia e da solidariedade dos interesses humanos.

Mesmo com todas as perseguições e difamações a Maçonaria é, indiscutivelmente, a instituição que defende os princípios mais justos de compreensão, solidariedade, tolerância, igualdade e liberdade. E também reconhece que alguns maçons mentem quando professam o seu juramento.

Fonte: Carlos Lima

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