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São João da Escócia o patrono da Maçonaria

O Santo que a Maçonaria adotou como patrono, não é São João Batista, nem São João Evangelista, pois nenhum deles tem relação alguma com a Instituição Filantrópica da Maçonaria.

O verdadeiro patrono é São João Esmoler, filho do rei Chipre, que, no tempo das Cruzadas, abandonou sua pátria, renunciou à esperança de ocupar um trono e foi a Jerusalém dar os mais generosos socorros aos peregrinos e aos cavaleiros.

João fundou um hospital, onde organizou uma instituição de irmãos que cuidassem dos doentes, dos cristãos feridos, e distribuíssem socorros pecuniários aos viajantes que iam visitar o Santo Sepulcro.

João era digno por suas virtudes. Ser o patrono de uma sociedade que tem por um dos seus princípios a beneficência, e ele expôs mil vezes sua vida para fazer o bem.

A peste, a guerra, o furor dos infiéis, nada, nem uma palavra o impedia de prosseguir nessa brilhante carreira. No entanto, no meio do seu trabalho veio a morte cortar a sua existência, contudo, o exemplo de suas virtudes ficou gravado indelevelmente na memória dos seus irmãos, que consideraram como dever, imitá-lo.

Roma o canonizou com o nome de São João Esmoler (São João da Escócia) ou São João de Jerusalém, e, os maçons, cujos templos ele tinha reedificado, depois de serem destruídos, o escolheram, por unanimidade, para seu protetor e inspirador.

Que as pessoas que temem conhecimento desses fatos, responda com sinceridade. Merece ou não a honra que seus irmãos lhes atribuíram.

Por acaso será isso profanação ou adoração?

E para constatarmos que não procede aas acusações formuladas pelos inimigos da Maçonaria e também através os nossos adversários, basta examinarmos quais são as exigências da lei de Deus.

O primeiro mandamento da Lei de Deus: “Não terás outros deuses além de mim”. (Êxodo 20:3)

O que exige este mandamento?

O nosso Catecismo responde: “O primeiro mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como único Deus verdadeiro e nosso Deus, e como tal adorá-Lo e glorificá-Lo (primeira Crônica 28:9; Deut. 26:17; Salmo 95:6-7).

O que proíbe esse mandamento?

Ainda nos responde o nosso Catecismo: “O primeiro mandamento proíbe o negar ou deixar de adorar ou glorificar o verdadeiro Deus, como Deus, o nosso Deus e dar a qualquer outro a adoração e a glória que só a ELE são devidas.”

Perguntamos: Será que alguém ser patrono de uma instituição é ser adorado e glorificado como Deus?

Vejamos o segundo mandamento da Lei de Deus: “Não farás para ti imagem de escultura…” (Êxodo 20:4-6).

O que exige esse mandamento?

O nosso Catecismo ainda responde: “O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra.” (Deut. 12:32; Mat. 28-20).

O que proíbe esse segundo mandamento?

“Ele proíbe adorar a Deus por meio de imagens ou de qualquer outra maneira não prescrita na sua Palavra”. (Breve Catecismo – Romanos 1:22-23; Col. 2:18)

Onde está a violação desse mandamento, na humilde invocação Maçônica, com que são abertos os trabalhos na maioria das Lojas?

Vejamos o Terceiro mandamento.

O terceiro mandamento é: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus.” (Êxodo 20:7).

O que exige este mandamento?

O nosso Catecismo Maior responde: “O terceiro mandamento exige que o nome de Deus, os seus títulos, atributos, ordenanças, a Palavra, os sacramentos, a oração, os juramentos, os votos, as sortes, suas obras e tudo quanto pelo que Deus se faz conhecer, sejam santa e reverentemente usadas em nossos pensamentos, meditações, palavras, escritos, por uma profissão santa e um comportamento conveniente para glória de Deus e para o nosso bem e o do nosso próximo.” (Mat.6:9; Deut. 28:58; Salmo 68:4; Luc. 1:6, e outros.)

A luz desses mandamentos, ninguém, de bom senso e boa Fé, poderá descobrir qualquer sacrilégio ou idolatria na humilde invocação Maçônica. Deus sabe que não há.

Acredito que uma espécie de vulcão entrou em erupção na cabeça dos inimigos da Maçonaria, explodindo a sua razão, e o seu bom senso fragmentou-se sobre a terra.

 

 

 

Fonte: Carlos Lima – pesquisa

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