Se não sabe deveria saber. A Maçonaria considera a Família como uma célula básica da Humanidade, que pode ser definida como a Família Universal.
A nossa instituição exige, por parte dos seus componentes, o maior respeito e devotamento à Família.
Quem não dispõe de condições morais para ser bom chefe de Família, não pode ser Maçon.
Um Maçon trai os juramentos feitos, renega os sagrados compromissos assumidos, quando não se devota ao Lar, quando não se consagra à felicidade e manutenção da sua Família.
Quando alguém se candidata a ingressar na Maçonaria, os sindicantes são obrigados a investigar se o candidato dispõe de recursos que lhe permitam ocorrer aos compromissos Maçônicos sem sacrificar a Família e se, trata-se de um bom chefe de Família, de um homem leal ao seu lar, capaz de empenhar-se para assegurar a subsistência da esposa e dos filhos.
Todo Maçon está sob, constante, vigilância pelos Irmãos. Se um Irmão descobre que outro Irmão tem um comportamento duvidoso, afastando-se do cumprimento do dever para com a Família, ele é obrigado a comunicar o fato a sua Loja.
Não o faz como um vulgar delator, utilizando-se do espírito da intriga, ou para humilhar e menosprezar o Irmão. Faz pelo sentimento de fraternidade.
Sigilosamente o Irmão coloca sua comunicação em um saco prêto que, em todas as sessões, é levado a todos os Irmãos, sem exceção.
O Venerável toma conhecimento da comunicação e, no momento oportuno, declara mais ou menos assim:
– Meus Irmãos, infelizmente, acabamos de receber uma acusação contra um Irmão nosso, cujo procedimento para com a Família está desvirtuado.
Permita o Grande Arquiteto do Universo que o Irmão acusado possa desfazer a acusação ou que lhe dê força moral para voltar a ser um bom Maçon, respeitando os nossos postulados, e, consequentemente a sua Família.
Meus Irmãos, que religião santifica assim, como a Maçonaria, o Lar, a Família, a ponto de exigir do seu chefe devotamento a ele?
Fonte: Carlos Lima
