‘Tudo o que tivemos’, ‘A sombra do pai’ e ‘Mademoiselle Paradis’ chegam aos cinemas

É um drama sensível e maduro sobre relações familiares. O forte é o elenco, com Hilary Swank, Michael Shannon e Robert Forster – todos com ótima química.

A história aborda o Mal de Alzheimer, mostrando os efeitos da doença no comportamento de uma das personagens. Mas em vez de se concentrar na deterioração mental, como a maioria dos filmes do tipo, foca os reflexos da doença na relação dela com o marido e os filhos.

Com isso, a trama discute problemas comuns a quase todas as famílias: brigas, desgaste, maturidade, relações amorosas em diferentes fases da vida.

O filme tem bom texto. Pode esperar diálogos densos, com momentos engraçados, mas muito chororô também. A diretora é a estreante Elizabeth Chomko.

Outro drama chegando nessa semana, esse com trama histórica, que se passa no século 18.

O enredo fala da relação entre a pianista austríaca Maria Theresia Paradis e um médico curandeiro. Ela perdeu a visão nos primeiros dias de vida e seus pais buscam esse tratamento alternativo.

Mas Paradis passa a viver uma tensão pelo medo de voltar a enxergar e perder o talento na música.

O destaque é a atuação da protagonista, Maria Dragus, jovem atriz que está muito bem no papel.

O gênero do terror tem se fortalecido no cinema brasileiro, e um dos nomes à frente desse movimento é o de Gabriela Amaral, que dirige esse filme.

Ela lançou em 2017 “O animal cordial”, que também segue essa linha. Agora, volta com uma história sobre a relação entre uma menina de 9 anos e o pai, que mergulha numa tristeza profunda depois da morte do melhor amigo.