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A MAÇONARIA POR CARLOS LIMA

NA POSSE DO PRESIDENTE DA COMAB

É sabido que a sociedade moderna vive momentos de muita ansiedade e a causa é a ruptura de antigas estruturas, e também, pela emergência da construção de uma nova ordem mundial.

Para acompanharmos as mudanças em curso no mundo, é necessário, estarmos afinados em seu diapasão e implicações.

A Maçonaria ao se dirigir ao ser humano lhe diz: Todos nós somos como as folhas e os frutos de uma só árvore e como tal devemos proclamar a unidade no mundo, mergulhando no mar da Liberdade, Igualdade e fraternidade.

E, no momento de profundas transformações, estarmos preparados para superarmos as divergências de poder, entre as potências políticas, econômicas e bélicas, que colocam em risco a sobrevivência da humanidade.

As perspectivas de gerenciar nossos destinos, reforça de forma vital a necessidade de ampliarmos nossos conhecimentos.

A Maçonaria desde o início de sua existência vem alimentando nos seus quadros e na sociedade, que essas mudanças são ciclos de um processo evolutivo e qualitativo, e a história da humanidade conta essas alterações de poder de forma clara e objetiva.

Em todas essas mudanças, a  Maçonaria sempre teve uma atuação em defesa da sociedade e da vida.

A milenar Arte Real no plano Universal, registrou de forma indelével sua parcela de contribuição na construção de um mundo melhor.

A Maçonaria tem registro de honra, inegável, no livro da história da humanidade.

Conviveu com várias ordenações geopolíticas sem se contaminar pela violência, pela corrupção, pela fome de poder, sempre defendendo o amor fraternal, a solidariedade e a verdade.

Sempre fiel aos princípios filosóficos que a norteiam. Entre eles qualificar o homem no desejo universal de tornar a humanidade feliz.

Tornar a humanidade feliz não é um dogma, não é um simples devaneio. É o objetivo de uma sociedade milenar reservada, que dignifica o homem.

A humanidade feliz, é um objetivo realizável pela formação, educação, sentimento de respeito a vida do seu igual, que é praticada, ensinada, e trabalhada pelo corpo Maçônico em todo o mundo.

Sabemos que o exemplo é importante, o da Maçonaria é majestoso. Não existe dúvidas quanto a isso.

Nossa ordem não discrimina religião, raça, posição econômica, política ou social.

Esses temas não são polemizados em nossos templos. Entretanto somos livres para pensar, analisar e opinar conforme o grau de conhecimento e entendimento de cada um.

Estamos no limiar do Terceiro Milênio e a atual geração de maçons não perdeu o norte nem o sul, coexistimos com outros e com o mundo dentro dos nossos verdadeiros princípios e postulados.

Nós, seres humanos, temos necessidade de explicações.  Primeiro precisamos conhecer a nós mesmos e assim poder continuar a nossa caminhada, compreendendo os outros e o mundo em que vivemos.

Dessa forma poderemos levar nossa contribuição para a construção de uma melhor qualidade de vida do ser humano.

A essência da atividade Maçônica é a inclusão do outro.

As “sociedades vaidosas, orgulhosas e bélicas,” resultaram quase que totalmente, em “sociedades mercantilizadas”, escravagistas e projeções nefastas.

Esses fatos, tornaram-se o mal maior e a  Maçonaria  atua  nessa  realidade  cultural, dedicando-se ao aperfeiçoamento pessoal, para construir uma vida digna.

Nossa tarefa é questionar o abandono que o ser humano recebe do seu semelhante, analisá-lo e lutar pela transformação dessa cruel realidade, aperfeiçoando o caráter e o desejo de uma sobrevivência humanizada.

Nosso sucesso em realizar essa tarefa pode ser a diferença entre o desencanto e a esperança;

Não é uma diferença abstrata e poética, mas aquela que gera, vontade, verdade e ação.

Em especial, reconhecemos que não estamos separados daquilo que observamos.

Podemos afirmar que Maçonaria “é a arte de interagir, construir algo em comum, descobrir nossa humanidade mais profunda na relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo natural.

Deixando que outros,  descubram  em  nós,  sua humanidade e o mundo nos mostre a sua amplitude”, em uma única palavra, “Acolhimento”.

Sabemos que a Maçonaria é uma “Família”, uma “Família Universal”. Ser Maçom, é pertencer a essa Família que não tem fronteiras.

A família acolhe seus membros, portanto, família  é  “Acolhimento”.

Esse desiderato, faz parte  da  missão  suprema  da  Franco-Maçonaria, como  uma  Organização  de construtores sociais, de formadores de opinião e de condutores anônimos da sociedade.

Por isso procuramos nos qualificar para que possamos atuar de forma competente, nesse quadro apavorante que envolve o ser humano no limiar desse terceiro milênio.

Refletir para reconstruir, também consta no ideário Maçônico.

O que não pode ser explicado precisa ser compreendido.

A Maçonaria é uma ciência, mas também muito de arte, mesmo porque, Maçonaria é Arte Real.

Na história da Humanidade o papel da Maçonaria tem um lugar de honra e reconhecimento social.

Muitos escritores e pensadores tentaram definir a Maçonaria, mas ela é de difícil definição… talvez a definição mais simples e melhor de todas seja a frase:

A irmandade do homem sob a paternidade de Deus

O que importa não é o pensam de nós, mas o que realmente somos. Se o esforço tiver êxito, o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido.

Carlos Antonio de Lima (Carlos Lima)

Loja Estrela da Paz e Templo de York – CIM 914

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