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Era uma vez um país chamado Brasil/Por Alberto Peixoto*

Era uma vez um País chamado Brasil onde, como em um passe de mágica, surgiu um “messias”, um mito que iria exterminar a corrupção no reino dos coxinhas imbecis corja que estava sendo disseminada pelas classes média e burguesa da Nação.

O “messias” não destruiu a corrupção, mas arrasou a classe trabalhadora que a tudo via e nada fazia; liquidou com a aposentadoria, dilapidou o patrimônio público, a educação, cultura e arte, aniquilou a saúde que agonizava na UTI do descaso.

Este salvador da pátria foi suspeito, segundo os diversos veículos de comunicação, de participar no caso das rachadinhas, cultivar um imenso laranjal, entre diversos outros delitos até de maior envergadura.

Como em toda comédia surrealista e especialmente brasileira, tinha que haver um drama, algo que causasse um suspense, que impactasse, então inventaram a “história” da facada que não sangrou. Ao contrário, o mito passou a carregar junto ao seu corpo, uma bolsa de cocô.

Diante de tudo isso o “imperador” do Poder Legislativo nada fez com medo de dar azar, por sua vez, os lacaios do Poder Judiciário, com medo sabe-se de quê, da mesma forma nada faziam. Como disse Edmund Burke*: “Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada”. E onde estão os bons homens e mulheres também?

Nesta história macabra, sem ironia, mais vilões não poderiam faltar. Surge do oriente o monstro do coronavírus que veio para ajudar e as pessoas começaram a morrer. Mesmo assim o “messias” não estava satisfeito. Não se conteve e usou da negligencia e berrou: “meu povo, vamos todos trabalhar, se alguém morrer… morreu. Foi o seu dia que chegou”.
O “messias” veio para proteger a burguesia e para os mais carentes, fuck you.

Edmud Burke: (Dublin, 12 de janeiro de 1729 — Beaconsfield, 9 de julho de 1797) foi um filósofo, teórico político e orador irlandês, membro do parlamento londrino pelo Partido Whig.

Alberto Peixoto, Escritor – comendadoralbert@bol.com.br

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