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Sérgio Reis, Bolsonaro e o golpe de 7 de setembro/Por Alberto Peixoto

Alberto Peixoto

Conforme os fatos ocorridos nos últimos dias, podemos acreditar que o próximo 7 de setembro, dia em que se comemora a independência do Brasil de Portugal, venha a ser um dia sangrento. É possível que haja até óbitos.

As ameaças insanas às instituições brasileiras como invadir o STF, Congresso Nacional, entre outras, motivadas por pseudos pastores protestantes, militares irresponsáveis, ex-cantores em atividade – como é o caso de Sérgio Reis – políticos inconsequentes e do alto comando do Governo Federal, podem levar seus seguidores a uma baderna extrema, quem sabe até a um massacre.

Segundo o general Paulo Chagas, um possível golpe de Bolsonaro não terá apoio dos militares da ativa. “Tem que olhar para o Exército e os generais do Alto Comando.

Se o comandante [do Exército] tomar uma posição contrária ao Alto Comando, ele vai ficar sozinho, vai dar uma ordem que não será cumprida.” disse Paulo Chagas em entrevista.

A loucura de Sérgio Reis foi um mal necessário. Ficamos sabendo que o nosso suado dinheiro, com o qual pagamos nossos impostos, serve até para pagar implantes penianos, enquanto a maioria da população passa fome, com o quilo de carne em torno de R$ 70,00, gasolina a R$ 7,00 o litro e energia elétrica com aumentos absurdos.

O aumento dos combustíveis eleva os custos, principalmente no frete do transporte dos produtos que, por sua vez tem seus preços majorados.

Investigado pela Polícia Federal, o cantor bolsonarista cometeu crime por incitar a população a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, se tornando alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, atendendo a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).

O pensamento de Jair Bolsonaro é aproveitar a oportunidade destas manifestações e efetivar um golpe contra a democracia.

Não um golpe militar e sim um golpe de milicianos envolvidos com familiares de Bolsonaro.

Todos beneficiados pelas rachadinhas e que, conforme foi noticiado por diversos veículos de comunicação, comercializam carros de forma ilegal e são responsáveis pela violência no Rio de Janeiro.

Alberto Peixoto, Escritor

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