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Asteroide colossal ameaça deixar marca destruidora na Terra

© AP Photo / William K. Hartmann/UCLA/NASA, Laboratório de Propulsão a Jato

De 965 quilômetros de diâmetro, Ceres pode teoricamente atingir a Terra, e seria um evento devastador. Qual seria a probabilidade do impacto acontecer?

Asteroides ou cometas que chegam a 50 milhões de quilômetros da órbita da Terra são denominados Objetos Próximos à Terra (NEO, em inglês) e são vistos como possível ameaça ao nosso planeta.

Um asteroide potencialmente capaz de aniquilar a humanidade após o impacto com a Terra está ameaçando tombar no nosso planeta, de acordo com os rastreadores de asteroides da NASA.

Um asteroide é um objeto pequeno, rochoso ou metálico, que orbita o Sol e normalmente tem mais de um metro de diâmetro.

Ameaça de asteroide?

O maior asteroide é o Ceres, de 965 quilômetros de diâmetro.

Seguido de perto pelos sistemas automatizados da NASA no Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS, na sigla em inglês) na Califórnia, EUA, a rocha espacial que mede uns estimados 4,1 quilômetros de diâmetro recebeu a denominação 52768 (1998 OR2).

O visitante do espaço tem uma velocidade de cerca de 8,7 k/s, com cálculos prevendo que embarcará em um percurso próximo da Terra no dia 29 de abril.

Imagem artística dos pontos brilhantes de Ceres registrados pela estação interplanetária Dawn
Imagem artística dos pontos brilhantes de Ceres registrados pela estação interplanetária Dawn. Foto: © CC BY 2.0 / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / ARTIST’S VIEW OF BRIGHT SPOTS ON CERES IMAGED BY THE DAWN SPACECRAFT

A maioria dos asteroides, incluindo o Ceres, está situada na faixa de asteroides entre Marte e Júpiter, mas alguns têm órbitas que atravessam a Terra.

De acordo com a Sociedade Planetária, um asteroide de 1 quilômetro de diâmetro é grande o suficiente para ameaçar a destruição global. Mesmo assim, cientistas afirmam que não há que perder sono por causa do encontro que se aproxima.

Astrônomos estimam que há “uma chance em 50.000” de um objeto desse tipo atingir a Terra a cada 100 anos.

No entanto, cientistas são unânimes na necessidade de encontrar, rastrear e caracterizar asteroides, desenvolvendo métodos de deflexão através de ações coordenadas internacionalmente.

Sputnik

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